domingo, 26 de abril de 2009

sobre isso daí!!!!! (não sei o título)








no programa do pensamento criador

se a pergunta sempre foi o como...agora aparece sob a seguinte forma: o que?

o que fazer diante da grandiosidade do nosso trabalho criador?

ser criador! afirmar a invenção como parte da composição que empreendemos no treino, em nossa formação, na relação com o personagem! a submissão é o envenenamento que nos decompõe. através dela deixamos de ter responsabilidades com o que criamos!

nada, nem ninguém, está por aí pra viver na eminência da tristeza ad infinitum...
somos responsáveis e dignos de felicidade! dignos de alegria!

o que fazer?

alegrar-se!

sem projeções! plano-ético, aonde plano- significa antes de tudo: errância!

errar pelas bibliografias, pelo processo, pela vida!

sem culpa e sem projeções!

amor fati!
"sou plenamente convicto que o ator na cena deve procurar a felicidade, no sentido aqui atribuido a esta palavra. Estar em cena representa, para mim, um caminho para a felicidade. Mas não se trata da felicidade no sentido platonico, é uma descoberta fulgurante, um flash instantâneo. Atribuo o conceito da felicidade à palavra hebraica "asyr", que significa literalmente, golpe de fortuna. É esta sensação que o papel deve conduzir o ator. Ser feliz: esta é a missão que nos vem confiada do alto. Nossa obrigação é leva-la adiante."
(Juri Alschitz)

sábado, 18 de abril de 2009

Fragmento livremente adaptado para esse blogger provindo da dissertação!

Se o ator pode ser um exemplo ou um projeto para os homens fora do teatro, talvez o seja no sentido de refutar a condição de acocorado ou de homem cadeira, nas palavras incendiárias de Rimbaud. Repulsa que não se dá somente contra os apáticos, mas também aos que vivem agachados, homens amortecidos e reduzidos às necessidades fisiológicas: corpos adequados cuja funcionalidade de gesto está longe de ser eficaz. Em suas cadeiras esses homens “sonham com poltronas grávidas, com pequenos amores de bebés-cadeiras[1]” nos versos do poeta. (1995, pág. 124)

Para alcançar esse novo ator era necessário, antes de tudo, reivindicar o próprio valor do fazer teatro, alcançar seu significado em uma sociedade que colocava o cinema como uma espécie de inimigo (pode até ter sido, mas...)...Se homens de teatro como K. Stanilávski foram a fundo em suas pesquisas e mostraram uma inquietação sobre seu próprio fazer, e se o fizeram de modo tão efetivo a ponto de que as reverberações estão por aí em dias atuais, foi porque tiveram a decência de não aceitar que uma condição externa fosse o motivo de uma renovação. O que concordamos com Artaud, seria uma revolução de catastrados. O inimigo desses homens era o próprio teatro, com seu expediente, a necessidade de resultados sobre a cena, os inúmeros críticos, os inúmeros atores de talento, e nada de respostas àquela antiga pergunta de Espinosa: o que pode um corpo? Nas palavras de Artaud “é preciso insistir na idéia da cultura em ação e que se torna em nós como que um novo órgão, uma espécie de segundo espírito” (pág. 2, 2006). Tratava-se de estabelecer no centro do fazer teatro a potência criadora para uma renovação. Isso foi possível a partir daquele que é capaz de comungar efetiva/afetiva(mente) com o espectador: o ator. O exaltado “corpo sem órgãos” tratava-se do corpo que deixa de ser regido por um organismo condicionado aos hábitos, clichês e automatismos. ( Le caca!!!! aqui exaltado! diria Artaud). É preciso acreditar ou criar nossos inimigos (ficção sim, mas não uma mentira desmedida, nem mesmo infame)! E eles estão por aí! E permanecem aqui como se fizessem parte nós, os tais inquilinos. Algumas vezes chegamos a sentir a apatia tomando conta de nosso corpo-mente...é preciso crueldade!!! é preciso vida! orgânica ou não orgânica...é preciso se colocar a pensar sobre nosso ofício! recuperar a utopia ou anagogia de que nos fala Ruffini e alcançar aquilo que nos coloca como ativos criadores...e inquietos e alegres em nosso ofício!!!

Voltemos ao extremismo da ação sem medo de julgamentos, sem se deixar levar por aquilo que pode ser num primeiro momento pensado sobre isso...vamos a fundo! Vamos agir! Agir no mundo e permitir que ele aja em nós!

Vamos nos alegrar potentemente com o que fazemos!

e chega de homens cadeiras! chega de acocorados! chega de agachados!
isso é um exercício ético...e não moral!


[1] Fragmento do poema Assentados de Arthur Rimbaud.



Muse - Knights Of Cydonia

segunda-feira, 13 de abril de 2009

em processo de formulação reformulação...aformulação...nanana

enquanto isso no planeta Inajá (sim eu sou egoistica) tudo entra em órbita...e sai dela no mesmo instante em que tenta ser "caputurado" pelo satélite lançado por mim para compreender, enfim, tudo!
euhaeuaheuaheuaheauheuaeha

aie que eu me mato rindo!!

viva a Mirella Schino!

viva viva o Franco Ruffini!!

e viva viva viva (e ressucita) Cruciani!!!!


afffffe jesus!

quarta-feira, 8 de abril de 2009



Abigailll

amo vc!!!!!

eita Saião!!!!


Fragmento de "A propósito do teatro"


E no entanto continua a fazer sentido. Eu diria – mais do que nunca. Porque o teatro verdadeiro, o que sem partis-pris aguenta nobremente a sua própria incomodidade e a sua própria desgraça, é um jogo legítimo com a alegria e a inquietação de existir. Misturando e combinando os ritmos da vida e da morte, entrega-se à festa do espírito com toda a naturalidade de uma cadencia lúcida que antecipa ou acompanha os grandes raciocínios da existência livre e estruturada em moldes criativos, plásmicos e salubres. Feito para dez, vinte ou duzentos espectadores, permite-nos colocar o problema nos seguintes termos: “Entrego-me ao jogo que me ajudará a libertar a minha cadencia vital e social sem alienar o meu ser profundo, aquilo que sou enquanto membro da espécie humana. Sei que tudo faz sentido porque não perco de vista que o contentamento, a diversão e o repouso não me retiram a capacidade crítica e a inquietação criadora. E, assim, sou verdadeiramente participante em algo que é inevitável mas que já não me assusta: a progressiva marcha para a velhice e a morte, com o seu brusco ou leve correr de pano”.
Ou seja: a meu ver, o teatro tal como o entendo é um exorcismo contra o absurdo e a infelicidade da vida breve, contra a senilidade social e a barbárie que nos querem impor através de mecanismos de disfarce disseminados habilidosamente em descargas pretensamente cómicas ou dramáticas. Tal pressupõe uma chamada de atenção, se assim o quiserem, para a ética e não para a moral.
Num mundo que já não sabe bem onde está a realidade (veja-se a relevância que tomaram nos últimos tempos – até que os extinguiram porque estavam a mostrar demasiado o jogo… - uns simulacros intitulados “Apanhados”, onde situações absurdas ou estranhas eram encenadas sem que as vítimas se dessem conta e que tomavam por realidade), o teatro é uma parte da receita contra a incapacidade de multiplicação da visão clara que se pode ter das coisas. Repõe no seu verdadeiro contexto os dados da questão primordial: se somos alguma coisa, o que somos necessita de máscara? Se viemos de algum lugar, esse lugar onde está? Se vamos para algum lado, porquê fazer a caminhada duma forma que nos angustia mas não nos permite utilizar as pistas que temos?
Estas são perguntas legítimas. E são muito. São, com efeito, quase tudo.
A peça de teatro a que se aludiu a dado passo (“Passagem de nível”) e que foi publicada depois de vicissitudes diversas originadas por gentes alheias à sua saída a lume, escrevi-a numa altura em que me achava penosamente entregue a ostracismos provocados pela minha incapacidade de aderir a ritmos que visam acorrentar o ser humano a manjedouras de grupo ou de sector. Foi uma espécie de resposta vital à indignidade com que tentam macular-nos frequentemente, mesmo numa sociedade pretensamente democrática. Escrita em dezoito dias, quase de jacto e praticamente sem modificações, afixa a minha crença em alguns valores tais como: o amor electivo entre seres que se encontram a despeito das misérias das épocas, a liberdade de utilizar o tempo que nos é dado viver sem estarmos dependentes de preconceitos, a busca do conhecimento que pode ser a antecâmara duma eventual sabedoria.
Tal como Thomas Mann eu acredito que “o espírito não é monolítico, é uma força encerrada na vontade de fazer a sua própria imagem do mundo, a vida, a sociedade”. E, sendo assim, permanece como uma janela aberta sobre os diversos palcos da existência onde as personagens se movem como num início de acto.



Nicolau Saião

terça-feira, 7 de abril de 2009





hahahahhahah

aie meu deusssss!!!!>meldel


enfim...

a Claudinha e o Rafa me deram de presente o papel..uehauehauehauehuaheaue

aie que eu não posso ver o Jonas!!!

uehauehaueahueahueah

segunda-feira, 6 de abril de 2009

CIRCA: Clandestine Insurgent Rebel Clown Army


Então, numa daquelas andadinhas por sites na internet, acabei me deparando com uma formidável proposta: CIRCA.

O dia do Circo já passou, mas como o próprio CIRCA propõe:

Fuja do circo! Junte-se ao Circa!

Tá tudo em inglês, mas enfim...vale tanto a pena que isso nem significa tanto!!