domingo, 28 de dezembro de 2008

tempo do espírito

28 dezembro 2008


Espírito não é o que as doutrinas religiosas ensinam, mas toda atitude que promova beleza, criatividade, verdade e bondade. Por isso, se deixe levar quando estas atitudes surgirem em seu coração, esta será a manifestação real do espírito.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

nova paixão...outra batida...os dois são lindos...

aff

a música vai ter gente que dirá: que coisa mais chavão....foda-se o que pensem



atoooooorooonnn!!!!!



atoron o perigon do Gnarls



repara na lindura do homem cantando....e não julgue!!!!



Saudação a Walt Whitman

(Álvaro de Campos)


Portugal Infinito, onze de junho de mil novecentos e quinze...
Hé-lá-á-á-á-á-á-á!
De aqui de Portugal, todas as épocas no meu cérebro,
Saúdo-te, Walt, saúdo-te, meu irmão em Universo,
Eu, de monóculo e casaco exageradamente cintado,
Não sou indigno de ti, bem o sabes, Walt,
Não sou indigno de ti, basta saudar-te para o não ser...
Eu tão contíguo à inércia, tão facilmente cheio de tédio,
Sou dos teus, tu bem sabes, e compreendo-te e amo-te,
E embora te não conhecesse, nascido pelo ano em que morrias,
Sei que me amaste também, que me conheceste, e estou contente.
Sei que me conheceste, que me contemplaste e me explicaste,
Sei que é isso que eu sou, quer em Brooklyn Ferry dez anos antes de eu nascer,
Quer pela Rua do Ouro acima pensando em tudo que não é a Rua do Ouro,
E conforme tu sentiste tudo, sinto tudo, e cá estamos de mãos dadas,
De mãos dadas, Walt, de mãos dadas, dançando o universo na alma.

Ó sempre moderno e eterno, cantor dos concretos absolutos,
Concubina fogosa do universo disperso,
Grande pederasta roçando-te contra a adversidade das coisas,
Sexualizado pelas pedras, pelas árvores, pelas pessoas, pelas profissões,
Cio das passagens, dos encontros casuais, das meras observações,
Meu entusiasta pelo conteúdo de tudo,
Meu grande herói entrando pela Morte dentro aos pinotes,
E aos urros, e aos guinchos, e aos berros saudando Deus!

Cantor da fraternidade feroz e terna com tudo,
Grande democrata epidérmico, contágio a tudo em corpo e alma,
Carnaval de todas as ações, bacanal de todos os propósitos,
Irmão gêmeo de todos os arrancos,
Jean-Jacques Rousseau do mundo que havia de produzir máquinas,
Homero do insaisissable de flutuante carnal,
Shakespeare da sensação que começa a andar a vapor,
Milton-Shelley do horizonte da Eletricidade futura! incubo de todos os gestos
Espasmo pra dentro de todos os objetos-força,
Souteneur de todo o Universo,
Rameira de todos os sistemas solares...

Quantas vezes eu beijo o teu retrato!
Lá onde estás agora (não sei onde é mas é Deus)
Sentes isto, sei que o sentes, e os meus beijos são mais quentes (em gente)
E tu assim é que os queres, meu velho, e agradeces de lá —,
Sei-o bem, qualquer coisa mo diz, um agrado no meu espírito

Uma ereção abstrata e indireta no fundo da minha alma.

Nada do engageant em ti, mas ciclópico e musculoso,
Mas perante o Universo a tua atitude era de mulher,
E cada erva, cada pedra, cada homem era para ti o Universo.

Meu velho Walt, meu grande Camarada, evohé!
Pertenço à tua orgia báquica de sensações-em-liberdade,
Sou dos teus, desde a sensação dos meus pés até à náusea em meus sonhos,
Sou dos teus, olha pra mim, de aí desde Deus vês-me ao contrário:
De dentro para fora... Meu corpo é o que adivinhas, vês a minha alma —
Essa vês tu propriamente e através dos olhos dela o meu corpo —
Olha pra mim: tu sabes que eu, Álvaro de Campos, engenheiro,
Poeta sensacionista,
Não sou teu discípulo, não sou teu amigo, não sou teu cantor,
Tu sabes que eu sou Tu e estás contente com isso!

Nunca posso ler os teus versos a fio... Há ali sentir demais...
Atravesso os teus versos como a uma multidão aos encontrões a mim,
E cheira-me a suor, a óleos, a atividade humana e mecânica.
Nos teus ver sos, a certa altura não sei se leio ou se vivo,
Não sei se o meu lugar real é no mundo ou nos teus versos,

Não sei se estou aqui, de pé sobre a terra natural,
Ou de cabeça pra baixo, pendurado numa espécie de estabelecimento,
No teto natural da tua inspiração de tropel,
No centro do teto da tua intensidade inacessível.

Abram-me todas as portas!
Por força que hei de passar!
Minha senha? Walt Whitman!
Mas não dou senha nenhuma...
Passo sem explicações...
Se for preciso meto dentro as portas...
Sim — eu, franzino e civilizado, meto dentro as portas,
Porque neste momento não sou franzino nem civilizado,
Sou EU, um universo pensante de carne e osso, querendo passar,
E que há de passar por força, porque quando quero passar sou Deus!
Tirem esse lixo da minha frente!
Metam-me em gavetas essas emoções!
Daqui pra fora, políticos, literatos,
Comerciantes pacatos, polícia, meretrizes, souteneurs,
Tudo isso é a letra que mata, não o espírito que dá a vida.
O espírito que dá a vida neste momento sou EU!

Que nenhum filho da... se me atravesse no caminho!
O meu caminho é pelo infinito fora até chegar ao fim!
Se sou capaz de chegar ao fim ou não, não é contigo,
E comigo, com Deus, com o sentido-eu da palavra Infinito...
Pra frente!
Meto esporas!
Sinto as esporas, sou o próprio cavalo em que monto,
Porque eu, por minha vontade de me consubstanciar com Deus,
Posso ser tudo, ou posso ser nada, ou qualquer coisa,
Conforme me der na gana... Ninguém tem nada com isso...
Loucura furiosa! Vontade de ganir, de saltar,
De urrar, zurrar, dar pulos, pinotes, gritos com o corpo,
De me cramponner às rodas dos veículos e meter por baixo,
De me meter adiante do giro do chicote que vai bater,
De ser a cadela de todos os cães e eles não bastam,
De ser o volante de todas as máquinas e a velocidade tem limite,
De ser o esmagado, o deixado, o deslocado, o acabado,
Dança comigo, Walt, lá do outro mundo, esta fúria,
Salta comigo neste batuque que esbarra com os astros,
Cai comigo sem forças no chão,
Esbarra comigo tonto nas paredes,
Parte-te e esfrangalha-te comigo
Em tudo, por tudo, à roda de tudo, sem tudo,
Raiva abstrata do corpo fazendo maelstroms na alma...

Arre! Vamos lá pra frente!
Se o próprio Deus impede, vamos lá pra frente Não faz diferença
Vamos lá pra frente sem ser para parte nenhuma
Infinito! Universo! Meta sem meta! Que importa?

(Deixa-me tirar a gravata e desabotoar o colarinho .
Não se pode ter muita energia com a civilização à roda do pescoço ...)
Agora, sim, partamos, vá lá pra frente.

Numa grande marche aux flabeux-todas-as-cidades-da-Europa,
Numa grande marcha guerreira a indústria, o comércio e ócio,
Numa grande corrida, numa grande subida, numa grande descida
Estrondeando, pulando, e tudo pulando comigo,
Salto a saudar-te,
Berro a saudar-te,
Desencadeio-me a saudar-te, aos pinotes, aos pinos, aos guinos!

Por isso é a ti que endereço
Meus versos saltos, meus versos pulos, meus versos espasmos
Os meus versos-ataques-histéricos,
Os meus versos que arrastam o carro dos meus nervos.

Aos trambolhões me inspiro,
Mal podendo respirar, ter-me de pé me exalto,
E os meus versos são eu não poder estoirar de viver.

Abram-me todas as janelas!
Arranquem-me todas as portas!
Puxem a casa toda para cima de mim!
Quero viver em liberdade no ar,
Quero ter gestos fora do meu corpo,
Quero correr como a chuva pelas paredes abaixo,
Quero ser pisado nas estradas largas como as pedras,
Quero ir, como as coisas pesadas, para o fundo dos mares,
Com uma voluptuosidade que já está longe de mim!

Não quero fechos nas portas!
Não quero fechaduras nos cofres!
Quero intercalar-me, imiscuir-me, ser levado,
Quero que me façam pertença doída de qualquer outro,
Que me despejem dos caixotes,
Que me atirem aos mares,
Que me vão buscar a casa com fins obscenos,
Só para não estar sempre aqui sentado e quieto,
Só para não estar simplesmente escrevendo estes versos!
Não quero intervalos no mundo!

Quero a contigüidade penetrada e material dos objetos!
Quero que os corpos físicos sejam uns dos outros como as almas,
Não só dinamicamente, mas estaticamente também!

Quero voar e cair de muito alto!
Ser arremessado como uma granada!
Ir parar a... Ser levado até...
Abstrato auge no fim cie mim e de tudo!



Clímax a ferro e motores!
Escadaria pela velocidade acima, sem degraus!
Bomba hidráulica desancorando-me as entranhas sentidas!



Ponham-me grilhetas só para eu as partir!
Só para eu as partir com os dentes, e que os dentes sangrem
Gozo masoquista, espasmódico a sangue, da vida!



Os marinheiros levaram-me preso,
As mãos apertaram-me no escuro,
Morri temporariamente de senti-lo,
Seguiu-se a minh'alma a lamber o chão do cárcere privado,
E a cega-rega das impossibilidades contornando o meu acinte.

Pula, salta, toma o freio nos dentes,
Pégaso-ferro-em-brasa das minhas ânsias inquietas,
Paradeiro indeciso do meu destino a motores!

He calls Walt:

Porta pra tudo!
Ponte pra tudo!
Estrada pra tudo!
Tua alma omnívora,
Tua alma ave, peixe, fera, homem, mulher,
Tua alma os dois onde estão dois,
Tua alma o um que são dois quando dois são um,
Tua alma seta, raio, espaço,
Amplexo, nexo, sexo, Texas, Carolina, New York,
Brooklyn Ferry à tarde,
Brooklyn Ferry das idas e dos regressos,
Libertad! Democracy! Século vinte ao longe!
PUM! pum! pum! pum! pum!
PUM!
Tu, o que eras, tu o que vias, tu o que ouvias,
O sujeito e o objeto, o ativo e o passivo,
Aqui e ali, em toda a parte tu,
Círculo fechando todas as possibilidades de sentir,
Marco miliário de todas as coisas que podem ser,
Deus Termo de todos os objetos que se imaginem e és tu!
Tu Hora,
Tu Minuto,
Tu Segundo!
Tu intercalado, liberto, desfraldado, ido,
Intercalamento, libertação, ida, desfraldamento,
Tu intercalador, libertador, desfraldador, remetente,
Carimbo em todas as cartas,
Nome em todos os endereços,
Mercadoria entregue, devolvida, seguindo...
Comboio de sensações a alma-quilômetros à hora,
À hora, ao minuto, ao segundo, PUM!

Agora que estou quase na morte e vejo tudo já claro,
Grande Libertador, volto submisso a ti.

Sem dúvida teve um fim a minha personalidade.
Sem dúvida porque se exprimiu, quis dizer qualquer coisa
Mas hoje, olhando para trás, só uma ânsia me fica —
Não ter tido a tua calma superior a ti-próprio,
A tua libertação constelada de Noite Infinita.

Não tive talvez missão alguma na terra.

Heia que eu vou chamar
Ao privilégio ruidoso e ensurdecedor de saudar-te
Todo o formilhamento humano do Universo,
Todos os modos de todas as emoções
Todos os feitios de todos os pensamentos,
Todas as rodas, todos os volantes, todos os êmbolos da alma.
Heia que eu grito
E num cortejo de Mim até ti estardalhaçam
Com uma algaravia metafisica e real,
Com um chinfrim de coisas passado por dentro sem nexo.

Ave, salve, viva, ó grande bastardo de Apolo,
Amante impotente e fogoso das nove musas e das graças,
Funicular do Olimpo até nós e de nós ao Olimpo.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Extremismo e ação

"Se o trabalho sobre o papel exige conjuntar toda uma série de imagens visuais, então o trabalho sobre si mesmo - na luta entre os instintos elevados e baixos - exige que sejam encontradas imagens muito mais complexas. Um objetivo, como alcançar um estado de auto-controle absoluto, não basta. Deve-se ter em mente um outro fim, quer dizer, despertar em si mesmo o gosto pela vida na busca da beleza, um gosto pelo trabalho duro na elaboração do papel e em seus personagens, sem nenhuma irritação, com um sentimento de boa vontade sobre os homens, e uma experiência interior de toda a vida contemporânea como a expressão do mais elevado exemplo de beleza"

K. Stanislavski

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

tchuruuuuuu


casa...
home..
aie
casa é bom!!!

>efus
>efus


ouvindo Peaches!!!!

make me

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

absolute wilson

estado >efus


EU CELEBRO a mim mesmo,

E o que eu assumo você vai assumir,

Pois cada átomo que pertence a mim pertence a você.


Vadio e convido minha alma,

Me deito e vadio à vontade ....

observando uma lâmina de grama do verão.

Casas e quartos se enchem de perfumes ....

as estantes estão entulhadas de perfumes,

Respiro o aroma eu mesmo, e gosto e o reconheço,

Sua destilação poderia me intoxicar também,

mas não deixo.
Walt Whitman

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Vendaval

Ó vento do norte, tão fundo e tão frio,
Não achas, soprando por tanta solidão,
Deserto, penhasco, coval mais vazio
Que o meu coração!

Indômita praia, que a raiva do oceano
Faz louco lugar, caverna sem fim,
Não são tão deixados do alegre e do
humano
Como a alma que há em mim!

Mas dura planície, praia atra em fereza,
Só têm a tristeza que a gente lhes vê
E nisto que em mim é vácuo e tristeza
É o visto o que vê.

Ah, mágoa de ter consciência da vida!
Tu, vento do norte, teimoso, iracundo,
Que rasgas os robles - teu pulso divida
Minh'alma do mundo!

Ah, se, como levas as folhas e a areia,
A alma que tenho pudesses levar -
Fosse pr'onde fosse, pra longe da idéia
De eu ter que pensar!

Abismo da noite, da chuva, do vento,
Mar torvo do caos que parece volver -
Porque é que não entras no meu pensamento
Para ele morrer?

Horror de ser sempre com vida a consciência!
Horror de sentir a alma sempre a pensar!
Arranca-me, é vento; do chão da existência,
De ser um lugar!

E, pela alta noite que fazes mais'scura,
Pelo caos furioso que crias no mundo,
Dissolve em areia esta minha amargura,
Meu tédio profundo.

E contra as vidraças dos que há que têm lares,
Telhados daqueles que têm razão,
Atira, já pária desfeito dos ares,
O meu coração!

Meu coração triste, meu coração ermo,
Tornado a substância dispersa e negada
Do vento sem forma, da noite sem termo,
Do abismo e do nada!


Fernando Pessoa, 16-2-1920.

Reconciliando-me

eu e o senhor quidroga!!!

tava na hora!!!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

domingo, 16 de novembro de 2008

Músicas...

The man who sold the world (Bowie): para dias em que a gente tem vontade de correr


 David Bowie - The Man Who Sold The World



Hurricane (Dylan): para dançar enquanto é feito o café da manhã

 Bob Dylan - Hurricane



One way or another (Blondie): para ouvir enquanto se prepara para sair

 Blondie - One way or another



20th century boy (Placebo): Porque é bom de dançar e o Brian é lindo!

 Placebo - 20th Century Boy



Sympathy for the devil (The Rolling Stones): ahh!!! nem falo nada!!!

 Rolling Stones - Sympathy for The Devil


Folsom Prison (Johnny Cash): pra cantar tomando uma cerveja sem culpa do último crime cometido..uehauehaeuaheua

 Johnny cash - Folsom Prison Blues




e chega por enquanto!!!
Um Bom Motivo
Wander Wildner






Aiiiiiiii

O Wander!!! Adoro!!!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Voulez-vous Bégayer: música para criar o clima!!!!Rá

Antes de continuar, please, entregue-se ao supra-sumo do prazer, ao requinte que é essa música. É claro, como toda boa jogada de marketing nós temos uma mensagem subliminar na música, portanto, imagine-se como sendo seduzido pelo manual... Torne-se o manual!!! Mas cuidado!!! Preste atenção na letra, na melodia, no ritmo desse entorno clássico que estamos disponibilizando aqui! Sem julgamentos. Vamos lá!!! Depois pode ter avaliação intensiva...mas por enquanto...só deixe fluir e vá lendo o que o manual reserva pra você!

Com a certeza de que você não vai resistir!!!


Cia da Imanência


 sidney magal - o meu sangue ferve por você

Voulez-vous Bégayer: Manual deleuziano para a vida muderna; área de concentração: deleuzi; linha: todas sem esquecer a linha de fuga

Neste post estou disponibilizando algumas páginas do maravilhoso Voulez-vous Bégayer, livro tipo minutos de sabedoria criado com a intenção de devolver às pessoas a facilidade dos manuais sem grandes complicações. Já estamos aceitando encomendas, contudo não mande seu dinheiro agora, temos uma excelente oferta pra você que será divulgada brevemente.


Beijos e nos bipem

Cia da Imanência


















































quarta-feira, 12 de novembro de 2008

fui hoje

Vida, vida (Arseni Tarkovski)

No creo en el presentir, ni temo a las señales.
No huyo del veneno, ni de la calumnia.
En este mundo no hay muerte.
Todos son inmortales, todo es inmortal.
No temas a la muerte ni a los diecisiete, ni a los setenta.
Existe sólo la luz y la realidad.
No hay ni la oscuridad, ni la muerte en este mundo.
Estamos todos en la costa del mar.
Yo soy de los que van sacando redesrepletas, llenas de inmortalidad.


Morad en su casa para que no se derrumbe.
Puedo invocar un siglo cualquiera,voy a entrar en él para construir una casa.
Es por eso que sus hijos y mujeres están conmigoen la misma mesa y la mesa es del bisabuelo y del nieto.
El futuro se realiza hoy,y si levanto ahora mi manolos cinco rayos con ustedes quedarán.
Cada día del pasado fue entibadoa fuerza de mis clavículas y hombros.
Medí el tiempo con una cadena del agrimensory lo atravesé como si fuesen los Urales.


Elegí el siglo a mi altura.
Fuimos al sur, levantando polvaredas sobre la estepa;
las hierbas malas humeaban, el saltamontes retozaba,
tocando las herraduras con su bigote y profetizaba,
y, como monje, me amenazaba con la muerte.
Até mi destino a la silla de montar,también hoy,
en tiempos venideros,me levanto cual niño en los estribos.
Me basta con mi inmortalidad,para que mi sangre fluya de siglo en siglo.
Por un rincón fiel del calor bien conservado
pagaría con mi vida obstinada,
mas su aguja voladizame lleva por el mundo,
como el hilo de Ariadna.


postei em spanish...enfim...não tenho coragem de colocar minha pobre tradução nisso...


mas vale pelo fato de que esse eu não tinha lido ainda

el perigon del criticon

Life is not easy for anyone!


segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Ghosts






Ladytron

quando não se tem o que falar...ou sobre a saudade de outrem

ontem li coisas...hoje estou sem entender o dito...
que coisa estranha as pessoas se desesperarem depois que tudo que podia ter sido feito já estar desse modo. não compreendo a falta, queria era mais desejo e menos embrometion! não quero sentir isso que sinto. é de fato duro pensar que os sorrisos fazem falta, que devia-se dizer eu te amo quando era necessário...e aquelas justificativas todas...
não
eu não quero ser a pílula que diz: isto ou aquilo é impossível hoje...afinal você acabou de me engolir e agora...nã nã nã...não pode mais, afinal...isso já é mais que claro para com quem estou. o que se faz quando a gente sente que está inteiro com o outro? se há falta o problema é freudiano... não se resolve na imanência...é falta...é dizer que não existe e acreditar que sem isso tudo fica impossível...

não sinto falta...sinto desejo
meu desejo foi além daquilo pensado como conveniente...não tive medo...
e não tenho...
foi só a pergunta: Vamos? e a resposta veio certeira: Sim!

não posso nada contra a entrega
não posso nada contra o que sinto

então vou ficar aqui com meu café...

não ouço músicas artísticas, não tiro fotos artísticas, não uso palavras artísticas, não tenho veia artística pra isso...

prefiro viver...

sem nenhuma dor...na mesma!

let me out

livremente inspirado em Gogol Bordello


Sim!!!

De pijama...são 15:41 h!!!
Sim, tomei Santa Helena hoje! Sim, já fiz amor umas 21 vezes!!! (Acredite se quiser!) E ouço Gogol Bordello! Eita porra de música boa!!! Adoro pontos de exclamação! Adoro viver! Viver não é precioso minha gente? Rá!
Tenho coisas boas em mim! Tenho sim...
Fui no choro e no samba ontem... conheci novas pessoas! Li outras frases nas ruas. Vi como é bom morar onde moro, estou reunindo boas pessoas que farão um hiper feliz encontro, uma super composição espinosista que mudará a gente...só a gente mesmo! E sem dúvida, nossos corpos serão mais felizes, mais potentes, mais afirmadores da vida (não é uma suruba!!!que fique claro!!!) aieeeeeeeee


Não, eu não sei nada de artístico de verdade...eu sei é ser feliz!

>efus
>efus
>efus

Mas eu nem preciso, porque tem tanta gente pra julgar e dar a sua opinião sobre coisas que não preciso saber o que é artístico ou não...essas pessoas é que tem que saber. Eu não! Que beleza de vida! Que bonzura!

Eita, to feliz!!!


Beijos e me bipem!!!


aieeeeeeeee

.feliz

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

é vista quando há vento e grande vaga
ela faz um ninho no colar da fúria
e voa firme e certa como bala
as suas asas empresta à tempestade
quando os leões do mar
rugem nas grutas
sobre os abismos passa e vai em frente
ela não busca a rocha, o cabo, o cais
mas faz da insegurança a sua força
e do risco de morrer seu alimento
por isso me parece imagem justa para quem vive e canta no mau tempo



tá na Bethania!!!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Voulez-vous Bégayer

ficou tão bom...que foi pro youtube!!!

euhauehauehauehauehuae

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Lançamento do dvd com os comentários sobre Voulez-vous Bégayer: Deleuze!





Somente amanhã!!!
“Este é, de fato, o milagre mais efusivo da vida: colocar-nos num estado de suspensão a partir do qual, é verdade, ainda podemos comunicar alguma coisa, mas não podemos mais nos revelar...”


Rainer Maria Rilke in Cartas do Poeta sobre a Vida , p. 188.

sábado, 1 de novembro de 2008




Uma banda boa! Sempre é bom conhecer não é mesmo minha gente?

Tchuruuuuuu!!!!

Okkervil River!!!!

domingo, 26 de outubro de 2008

Gerador de Lero Lero....escrever ficou mais fácil minha gente

Desta maneira, a hegemonia do ambiente político garante a contribuição de um grupo importante na determinação de todos os recursos funcionais envolvidos. As experiências acumuladas demonstram que o desenvolvimento contínuo de distintas formas de atuação aponta para a melhoria do investimento em reciclagem técnica. O empenho em analisar o julgamento imparcial das eventualidades desafia a capacidade de equalização do processo de comunicação como um todo. A prática cotidiana prova que o comprometimento entre as equipes obstaculiza a apreciação da importância do sistema de participação geral. Gostaria de enfatizar que a expansão dos mercados mundiais talvez venha a ressaltar a relatividade da gestão inovadora da qual fazemos parte. Do mesmo modo, a necessidade de renovação processual deve passar por modificações independentemente dos relacionamentos verticais entre as hierarquias. Ainda assim, existem dúvidas a respeito de como a competitividade nas transações comerciais cumpre um papel essencial na formulação dos níveis de motivação departamental.
No entanto, não podemos esquecer que o entendimento das metas propostas agrega valor ao estabelecimento das regras de conduta normativas. Percebemos, cada vez mais, que a crescente influência da mídia faz parte de um processo de gerenciamento de alternativas às soluções ortodoxas. Caros amigos, a adoção de políticas descentralizadoras prepara-nos para enfrentar situações atípicas decorrentes das posturas dos órgãos dirigentes com relação às suas atribuições. É importante questionar o quanto a revolução dos costumes representa uma abertura para a melhoria dos paradigmas corporativos.
Podemos já vislumbrar o modo pelo qual o início da atividade geral de formação de atitudes facilita a criação do impacto na agilidade decisória. A certificação de metodologias que nos auxiliam a lidar com o aumento do diálogo entre os diferentes setores produtivos apresenta tendências no sentido de aprovar a manutenção do orçamento setorial. O incentivo ao avanço tecnológico, assim como o novo modelo estrutural aqui preconizado pode nos levar a considerar a reestruturação dos procedimentos normalmente adotados. É claro que a consulta aos diversos militantes estende o alcance e a importância do fluxo de informações.
Todas estas questões, devidamente ponderadas, levantam dúvidas sobre se a complexidade dos estudos efetuados é uma das consequências do retorno esperado a longo prazo. Assim mesmo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global das condições inegavelmente apropriadas. O que temos que ter sempre em mente é que o desafiador cenário globalizado ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança das diversas correntes de pensamento.
Neste sentido, a mobilidade dos capitais internacionais oferece uma interessante oportunidade para verificação dos índices pretendidos. Por outro lado, o fenômeno da Internet exige a precisão e a definição das condições financeiras e administrativas exigidas. Evidentemente, o surgimento do comércio virtual causa impacto indireto na reavaliação dos conhecimentos estratégicos para atingir a excelência. Pensando mais a longo prazo, a estrutura atual da organização promove a alavancagem das direções preferenciais no sentido do progresso. O cuidado em identificar pontos críticos na valorização de fatores subjetivos acarreta um processo de reformulação e modernização do sistema de formação de quadros que corresponde às necessidades.
Nunca é demais lembrar o peso e o significado destes problemas, uma vez que o acompanhamento das preferências de consumo nos obriga à análise do levantamento das variáveis envolvidas. Por conseguinte, a execução dos pontos do programa não pode mais se dissociar dos métodos utilizados na avaliação de resultados.




Tá bonito né


foi feito no gerador de lero lero

ehaueaheuahuehaueahu


obrigada jesus!!!



http://www.portalcab.com/ex/?url=http://www.geocities.com/padrelevedo/lerolero/lerolero.html

Carta Eugenio Barba

Bem, na verdade até acredito que esse texto existe em português, sem dúvidas que sim, tive que ouví-lo durante um ensaio em que éramos atacados por besouros, morcegos e Bjork (é assim o nome dessa mulher? ah! foda-se!). Mas acabo de receber desse site um aviso de estaria disponível esse texto do encenador Eugenio Barba. É uma carta a um ator. Gosto dele quando na leitura não esteja presente um tom julgador, ou moralista. Tão melhor lida com o gosto de um impulso criador!


então vá lá, vou postar em italiano mesmo, com um pouco de atenção e um dicionário (google minha gente) dá pra tentar ler, afinal a carta é bem bonita!


o texto foi disponibilizado em Il Quaderno di Nessuno, um site que faz parte da minha pesquisa permanentemente, tem umas coisas bem interessantes lá!


Lettera all'attore D.


di Eugenio BARBA


Scritta da Eugenio Barba a uno dei suoi attori nel 1967, illustra la visione teatrale del direttore dell'Odin Teatret, particolarmente per quel che riguarda l'atteggiamento d'un attore che si nutra delle proprie necessità personali, " le eterne domande senza risposta"... Nel testo di barba il teatro vocazionale è visto come una catacomba, il luogo segreto dove si prepara la nascita di un altro teatro, di un'altra tradizione.
Questo testo, uno dei più emblematici di Eugenio Barba, fu pubblicato per la prima volta nel libro Synspunkter om kunst, Brondums Forlag, Copenaghen 1968. E' stato tradotto in numerose lingue. Col passare del tempo, questa ampia diffusione insieme al suo carattere denso e fortemente programmatico gli hanno dato il valore di un manifesto.
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Spesso sono rimasto colpito dalla mancanza di serietà nel tuo lavoro. Non é dovuta ad assenza di concentrazione o di buona volontà. E l’espressione di due atteggiamenti.
Come prima cosa si ha l'impressione che le tue emozioni non siano dettate da un convincimento interiore, da una necessità irrefrenabile che lascia il suo marchio nell'esercizio, nell'improvvisazione, nelle scene che esegui. Puoi essere concentrato nel tuo lavoro, non risparmiarti, i tuoi gesti possono essere tecnicamente precisi, ma le tue azioni rimangono vuote. Non credo in quello che fai. Il tuo corpo dice solo una cosa: obbedisco a un ordine ricevuto dall'esterno. I tuoi nervi, la tua colonna vertebrale, il tuo cervello non sono impegnati, e con una attività epidermica vuoi farmi credere che ogni azione è vitale per te. Tu stesso non avverti l'importanza di quello di cui vuoi rendere partecipe lo spettatore.
Come puoi sperare allora che lo spettatore sia preso dalle tue azioni?
Come puoi affermare e far capire che il teatro è il luogo dove le pastoie sociali devono sparire per fare spazio a una comunicazione franca e assoluta?
Tu rappresenti la collettività in questo luogo, con le umiliazioni
che hai subito, con il tuo cinismo che è autodifesa e il tuo ottimismo che è irresponsabilità, con il tuo senso di colpa e il tuo bisogno di amore, con la tua nostalgia per un paradiso perduto, nascosto nel passato, nell'infanzia, nel calore di un essere che ti faceva dimenticare l'angoscia.
Ogni persona presente in questa sala sarà scossa se tu effettuerai, durante la rappresentazione, un ritorno a queste origini, a questo terreno comune dell`esperienza individuale, a questa patria che si cela. Questo è il legame che ti unisce agli altri, il tesoro sepolto nel più profondo di noi stessi, mai messo allo scoperto, perché e il nostro conforto, perché fa male a toccarlo. `
Il secondo atteggiamento che riscontro in te é l’imbarazzo di considerare la serietà del tuo lavoro. Provi il bisogno di ridere, di sogghignare, di commentare con umorismo ciò che tu e i tuoi compagni fate. E' come se volessi sfuggire la responsabilità che senti inerente alla tua professione e che consiste nello stabilire una relazione con gli altri uomini e nell'assumerti la responsabilità di ciò che riveli. Hai paura della serietà, della consapevolezza dl essere al limite del consentito, Hai paura che tutto quello che fai sia sinonimo di fanatismo, di noia, di isolamento professionale. Ma in un monde in cui gli uomini che ci circondano non credono più in niente, o fanno finta dl credere per essere tranquilli, colui che scava in se stesso per fare il punto sulla sua condizione, sulla sua assenza di certezze, sul suo bisogno di vita spirituale, e preso per un fanatico e per un ingenuo. In un mondo in cui la norma è l’inganno, colui che cerca la “sua” verità é scambiato per ipocrita.
Devi accettare che tutto ciò che crei, a cui dai libertà e forma nel tuo lavoro, appartiene alla vita e merita rispetto e protezione. Le tue azioni, dinanzi alla collettività degli spettatori, devono possedere la stessa forza della fiamma nascosta nella tenaglia incandescente o nella voce del roveto ardente. Solamente allora le tue azioni potranno continuare a vivere nei sensi e nella memoria delle spettatore, potranno fermentare a conseguenze imprevedibili.
Dullin, mentre era sul suo letto di morte, contorceva il viso assumendo le sembianze e i tratti dei grandi ruoli che aveva incarnato: Smerdjakov, Volpone, Riccardo III. Non era solo l’uomo Dullin che moriva, ma anche l’attore con tutte le tappe della sua vita.
Se ti domando perche hai scelto di diventare attore, tu mi risponderai: per esprimermi, per realizzarmi. Ma che significa realizzarsi ? Chi si realizza? Il capo ufficio Hansen, che visse un'esistenza rispettabile, senza problemi, mai tormentato da domande che rimangono senza risposta? O il romantico Gaughin che dopo aver rotto con le norme sociali portò a termine la sua esistenza nella privazioni e nella miseria di un villaggio polinesiano, Noa-Noa dove credeva di aver ritrovato la libertà perduta? In un'epoca in cui la fede in Dio è diagnosticata come nevrosi, ci manca il metro per misurare se la nostra vita si è realizzata o no.
Quali che siano state le segrete motivazioni personali che ti hanno portato al teatro, ora che eserciti questa professione devi trovarne un senso che, andando aldilà della tua persona, ti confronti socialmente agli altri.
Solo nelle catacombe si può preparare una vita nuova. Ecco il posto di quelli che nella nostra epoca cercano un impegno spirituale cimentandosi con le eterne domande senza risposta. Questo presuppone coraggio: la maggior parte della gente non ha bisogno di noi. Il tuo lavoro è una forma di meditazione sociale su te stesso, sulla tua condizione umana, sulle vicende del nostro tempo che ti toccano più profondamente. Ogni rappresentazione in questo teatro precario che disturba il pragmatismo quotidiano può essere l'ultima. E tu devi considerarla come tale, come la possibilità di raggiungere te stesso, consegnando agli altri il resoconto delle tue azioni, il tuo testamento.
Se essere attore significa tutto questo per te, allora nascerà un altro teatro; un’altra tradizione, un’altra tecnica. Un rapporto nuovo si stabilirà fra te e lo spettatore che la sera viene a vederti perché ha bisogno di te.


o link do texto:


http://www.teatrodinessuno.it/newsletter/41-newsletternovembredicembre2008.htm

então é isso daí minha gente

então, depois de uma reflexão atrás de outra (sim, apesar de mulher eu sou capaz! ha ha ha, machistinhas sem noção! me poupem de ter que suportar a insigne existência de vocês!) cheguei àquelas coisas que me deixam sem entender muito bem o que poderia estar fazendo dessa minha vidinha. rá, eu disse! te fudeu! faz dias que não me sinto um negredo sem fim! aliás, descobri outras coisas que me afastam de outras.

então pra falar a verdade, queria poder suprimir todos os "eus" de qualquer texto ou qualquer discurso. não seria bem legal? pura dança na mobilidade ou imobilidade! isso é bom! quantas vezes divulgamos por aí nossa capacidade de sermos honestos...e cruéis conosco...e fazermos todos aqueles bens pela humanidade (a começar pelo simples fato (falto) de acreditar que temos sob nossos poderes, sob nossa mente, sob nosso desejo: o que é melhor!).

ehauehauehuaehuaheuaehuaehuahe

quanta bobagem, quanto sacrifício que é coisa de mártir mesmo! te dedico mártir!

aí, agora, eu digo nesse texto pra me safar de tudo e ser um escolhido pela iluminação crítica da sociedade em que vivemos: eu, eu não compartilho disso. não eu! (4 eus, e um digo naquela devida conjugação)...



but, estrupicio não aliviará pra lado nenhum!


e onde reside a alegria de viver? porque tanto rancor em cada coraçãozinho ao invés de alegria de viver...não sejam idiotas de interpretar alegria assim como suas mentes acreditam ser alegria, alegria pode ser outras coisas, e aqui, como o próprio Artaud diz, eu não vou tentar explicar porque não seria capaz.


quantos efeito sendo sentidos, e quanto desconhecimento de causas...


isso daí é o que fode tudo minha gente!!!


enfim


that's all folks!!!

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

ou seja, estou super bem de acordo com o que costumam pensar de mim


uehauehauehauehuahua
só não deleto essa merda porque amo o fundo dele!
porque eu tenho a sensação de que eu não sou mais eu?

ráaaaaaaaaaaaa

tá na hora minha gente

alguma coisa está fora da ordem!

como eu amo ordem! vou reordenar tudo!!!

a começar por mim
Resta pouco a dizer
Numa última tentativa...
Numa última tentativa de sofrer menos


viva samuel beckett!!!!


ou morra!!

tá morto!

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

o David...

tá...eu sei que é meio estranho...e tem gente que abomina.

FODA- SE!

amo esse desgraçado!!!!

Moonage Daydream






a representação

ah!!!!


os conceitos acadêmicos fechados!

Ah!!! como é bom ver que as pessoas realmente se incomodam com isso! Realmente, não vejo o por quê. Parece que é fácil o ataque a isso. Parece que as categorias, as escolhas, a liberdade (sim, aquela que se defende tanto por aí) não valem quando isso se aplica a academia.

Sinceramente, a academia pode parecer um mundo odioso, virulento, tenebroso, ignominioso, canceroso, purulento, funesto, perverso, vil, desprezível, pútrido, rancoroso, bilioso, hostil, reprimido, execrável, abominável, carniceiro e terrível. Isto para algumas pessoas.

Para mim não é!

Quanto paternalismo escondido atrás de outras categorias que são lidas e ditas por aí, sem o chamado protecionismo da academia!

Sim, o paradoxo arte e vida!! Sim, a vida que se torna arte e a arte que se torna vida.

Troço difícil.

Tenho como opinião o seguinte: se não gosta das categorias, da academia...faça outra coisa!Encontre algo que te faça bem! Que teu desempenho pode te trazer.


Acabei por me acostumar aos ataques ao teatro, não por me sentir vencida pelas outras categorias levantadas (caos, desordem...e etc). Uma vez disseram-me que não podia falar de música, pois bem, não falem do teatro. Também, porque não perco mais meu tempo com quem não tem título. Decisão número um depois de uma viagem: não perca teu tempo! Não fique gastando energia com discussões que só levam em consideração um ponto ou outro. Que não trazem nada a não ser paixões tristes, diminuição de potência. Pra quê?

Discursos moralistas!!!

Sim, a arte não é só isso, muito menos só aquilo!

Não é só um conceito acadêmico. Não é só um emaranhado de técnicas, e não é só uma constelação de categorias, e não é uma visão SIMPLISTA E MORALISTA!!!!

Não dou mais direito de me dizerem o que é teatro. Representação é uma categoria de pensamento. Não é somente um fim teatral. Ela está na música, na pintura, na linguagem...etc..etc..etc... enfim, no pensamento.

Estar presente na representação, vi isso num livro chamado TAZ...

será que só eu que já sabia que essa é uma implicação, no meu caso, ao ator...não! qualquer ator sabe disso, desde 1965...talvez..1905...ou ainda antes!!!

Por essas e por outras...não discuto teatro com quem não faz teatro, pois a visão será essa daí: que estamos atrasados em relação à poesia, à música. Essas sim, linguagens nobres no fazer arte. Apolineas!


o teatro como arte menor...nã nã nã...pessoas que fazem teatro...acostumem-se!!

mas vocês, tanto quanto eu sabem:
o teatro...o teatro sim! Dionisíaco!

exaltação aos bons encontros

ah, os bons encontros! felizmente eles existem! felizmente é possível dizer: viver é precioso, minha gente!
ah, se eu soubesse disso há alguns meses, talvez anos atrás! ah!!!! que felicidade meu filho!
tenho meus bons encontros, encontros que me colocam em xeque (daqueles que o Di me dá com duas torres e uma dama, gente isso é pedir arrego, derrubar teu rei e se sentir feliz de dizer: ok, você venceu!). Tenho com pessoas que me fazem e me trazem um momento de suspensão do tempo, de mim, (o eu! sempre o eu!) do vento, das imagens...enfim!!!!!

Dedicar meu tempo a esses bons encontros não é maravilhoso? não é simplesmente incrível? não é tudo o que há de bom? não saber-se, não estabilizar, não cristalizar? Rá!!!! Consciência filha da putinha! Se fudeu!!!!

um beijo para os meus bons encontros em Belo Horizonte (tem um profe de nome grande, olhar tranquilo e apaixonado (sim, é ele!); um amigo/colega/parceria/pensador 'vamos fundar um movimento, não um movimento, mas um Movimento, mas só em nós mesmo porque ninguém iria acreditar o que se passa; tem um recente, mas que compõe comigo felizes encontros (espinosa por msn na veia meu filho!!); tem um que é aquele parceria de bebedeira e mazelas e maria bethania e elis e pérolas que ouvimos; tem aquela que LL está sempre por perto, mesmo agora mais longinho; tem os que não estão mais aqui, tem aqueles que vou encontrar; tem o meu profe de xadrez/amigo/companheiro/best interlocutor/boyfriend (suspiroso profundos pela manhã nublada e cheia de vento!!!)>efus, >efus, >efus!!!!

tem os que continuo encontrando, e que não estão aqui, de uma pessoa, à qual devo minha capacidade de aceitar meu sprito de porco!!! e que me apresentou um pouco do mundo - numa visão bem mais ampla do a que eu conseguia naquele instante.

aie
aie
aie
aie



adoro meus encontros!!!

beijos encontros

beijos pro espinosa!

pro profe que tá presente nesse semestre e que não é o profe ao qual me referi antes....


viva a vida!!! (não é uma ordem, é uma exaltação dela mesma, por ela!)



>efus

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

O Pesa-Nervos (Antonin Artaud)

O difícil é encontrar de fato o seu lugar e restabelecer a comunicação consigo mesmo. O todo está em certa floculação das coisas, no agrupamento de toda essa pedraria mental em torno de um ponto que falta justamente encontrar.

E eu, eis o que eu penso do pensamento:
A INSPIRAÇÃO CERTAMENTE EXISTE.
E há um ponto fosforescente onde toda a realidade se reencontra, porém mudada, metamorfoseada – e pelo quê? – um ponto de mágica utilização das coisas. E eu creio nos aerólitos mentais, em cosmogonias individuais.



Toda a escritura é uma porcaria.
As pessoas que saem do vago para tentar precisar seja o que for do que se passa em seu pensamento são porcos.
Todo o mundo literário é porco, e especialmente o deste tempo.
Todos aqueles que têm pontos de referência no espírito, quero dizer, de um certo lado da cabeça, em bem localizados embasamentos de seus cérebros, todos aqueles que são mestres de sua língua, todos aqueles para quem as palavras têm um sentido, todos aqueles para quem existem altitudes na alma, e correntes no pensamento, aqueles que são espírito da época, e que nomearam essa corrente de pensamento, eu penso em suas tarefas precisas, e nesse rangido de autômato que espalha aos quatro ventos seu espírito,
- são porcos.
Aqueles para quem certas palavras têm um sentido, e certas maneiras de ser, aqueles que mantêm tão bem os modos afetados, aqueles para quem os sentimentos têm classes e que discutem sobre um grau qualquer de suas hilariantes classificações, aqueles que crêem ainda em “termos”, aqueles que remoem ideologias que ganham espaço na época, aqueles cujas mulheres falam tão bem e também estas mulheres que falam tão bem e que falam das correntes da época, aqueles que crêem ainda numa orientação do espírito, aqueles que seguem caminhos, que agitam nomes, que fazem bradar as páginas dos livros,
- são os piores porcos.

Você é bem gratuito, moço!
Não, eu penso em críticos barbudos.
E eu já lhes disse: nada de obras, nada de língua, nada de palavras, nada de espírito, nada.
Nada exceto um belo Pesa-nervos.
Uma espécie de estação incompreensível e bem no meio de tudo no espírito.

E não esperem que eu lhes nomeie esse tudo, que eu lhes diga em quantas partes ele se divide, que eu lhes diga seu peso, que eu ande, que eu me ponha a discutir sobre esse tudo, e que discutindo, eu me perca e me ponha assim, sem perceber a PENSAR – e que se ilumine, que ele viva, que ele se enfeite de uma multidão de palavras, todas bem cobertas de sentido, todas diversas, e capazes de expor muito bem todas as atitudes, todas as nuanças de um pensamento muito sensível e penetrante.

Ah, esses estados que nunca são nomeados, essas situação eminentes da alma, ah, esses intervalos de espírito, ah, esses minúsculos malogros que são o pão de cada dia de minhas horas, ah, esse povo formigante de dados – são sempre as mesmas palavras que me servem e na verdade eu não pareço mexer muito em meu pensamento, mas eu mexo nele muito mais do que vocês na realidade, barbas de asnos, porcos pertinentes, mestres do falso verbo, arranjadores de retratos, folhetinistas, rasteiro, ervateiros, entomologistas, pragas de minha língua.

Eu lhes disse que não tenho mais a minha língua, ama isto não é a razão para vocês persistam, para que vocês se obstinem na língua.

Vamos, eu serei compreendido dentro de dez anos pelas pessoas que farão o que vocês fazem hoje. Então meus gêiseres serão conhecidos, meus gelos serão vistos, o modo de desnaturar meus venenos estará aprendido, meus jogos d’alma estarão descobertos.

Então meus cabelos estarão sepultos na cal, todas minhas veias mentais, então se perceberá meu bestiário e minha mística terá se tornado um chapéu. Então ver-se-á fumegar as junturas das pedras, e arborescentes buquês de olhos mentais se cristalizarão em glossários, então ver-se-ão cair aerólitos de pedra, então ver-se-ão cordas, então se compreenderá a geometria sem espaços, e se aprenderá o que é a configuração do espírito, e se compreenderá como eu perdi o espírito.

Então se compreenderá por que meu espírito, não está aí, então ver-se-ão todas as línguas estancar, todos os espíritos secar, todas as línguas encorrear, as figuras humanas se achatarão, se desinflarão, como que aspiradas por ventosas secantes, e essa lubrificante membrana continuará a flutuar no ar, esta membrana lubrificante e cáustica, esta membrana de duas espessuras, de múltiplos graus, de um infinito de lagartos, esta melancólica e vítrea membrana, mas tão sensível, tão pertinente também, tão capaz de se multiplicar, de se desdobrar, de se voltar com seu espelhamento de lagartos, de sentidos, de estupefacientes, de irrigações penetrantes e virosas,
então tudo isto será considerado certo,
e eu não terei mais necessidade de falar.

não vou colocar a bibliografia, porque to com preguiça, e tive de digitar esse texto inteiro!

mas é isso!!!

the help is on the way!

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Tell all the people that you see (The Doors)









Tell all the people that you see
Follow me
Follow me down
Tell all the people that you see
Set them free
Follow me down
You tell them they don't have to run
We're gonna pick up everyone
Come on, take me by the hand
Gonna bury all our troubles in the sand,
Oh yeah
Can't you see the wonder at your feet
Your life's complete
Follow me down
Can't you see me growing, get your guns
The time has come
To follow me down
Follow me across the sea
Where milky babies seem to be
Molded, flowing revelry
With the one that set them free
Tell all the people that you see
It's just me
Follow me down
Tell all the people that you see
Follow me
Follow me down
Tell all the people that you see
We'll be free
Follow me down
Tell all the people that you see
It's just me
Follow me down
Tell all the people that you see
Follow meFollow me down
Follow me down
You got to follow me down
Follow me down
Tell all the people that you see
We'll be free
Follow me down

sábado, 11 de outubro de 2008

nã nã nã

tarde demais para escrever doces palavras..uehuaheuehuhuaheuehua

em outras palavras: Se fudeu!!!!!!


terça-feira, 7 de outubro de 2008

Em qualquer caso, sempre é bom ter o cuidado necessário

em qualquer caso, sempre é bom ter o cuidado necessário

pensando em tudo o aquilo que acredito, ou pelo menos ainda acredito, começo a considerar de modo, por assim dizer, "consideravel" a possibilidade de simplesmente me recusar a dar atenção para determinadas picuinhas. correto ou não, cedo ou tarde, o momento agora é o de estar aqui, nesse mundo que se apresenta todo dia tão novo e tão conhecido e tão desconhecido e tão velho. but, tão bonito naquilo que me faz ser cada dia mais contemplativa. não sei transbordar as coisas pelas palavras, nem falo de significante e significado, nem de poeta, nem de literatura, nem de escritor de dissertação. na verdadade se torna cada vez mais difícil falar, sem acusar, sem acometer alguém, sem recusar, sem ser ensurdecedor, mole, áspero e fétido comigo mesma. ah...seria tão perfeito se as pessoas não necessitassem mais tagarelar, não precisassem ser tão convincentes, tão cheias de razões, e de lucros e de reconhecimentos e glórias pelo simples fato de obter o convencimento. não tenho grandes questões que me atordoam, digo socialmente, mundialmente, ou seja lá o que for com a terminação mente. não tenho obrigações, ao meu ver, com tudo isso, sou fútil, sou fraca, sou egoísta, nada caótica para o padrões que assim definem o caos: como a primeira proporção daquilo que deveria ser executado e comandar tudo o que existe por aí. não sou de modo algum nada disso. sou banal. sei que não mudo nada a não ser eu mesma. e como é difícil o "eu mesma". como ela é difícil e azeda pra tantas coisas! ela jamais quis a verdade como absoluta. só aquelas de instantes que a colocassem alí. em qualquer lugar, seja ele qual for. cautela com tudo é suficiente e sufocante, mas necessária para ela. coragem é um ato heróico, e ela não passa de uma pessoa que não tem alma de herói. talvez em cena, em algum momento na cena. como eu sinto falta da cena! não! não é da cena. é de tudo que já envolveu um dia para que eu pudesse estar alí. o processo. o caminho. como isso tudo é lindo e me convence pelo simples fato de que ainda tenho fé no processo. que encontro feliz! sou feliz em cena, ou pelo menos estou.



chega...já foi demais pra uma terça-feira.

são necessários encontros felizes. cada dia mais. cada vez mais.


em qualquer caso, sempre é bom ter o cuidado necessário.


segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Out of Time (Jagger/Richards)

You don't know what's going on
You've been away for far too long
You can't come back and think you are still mine
You're out of touch, my baby
My poor discarded baby
I said, baby, baby, baby, you're out of time


Well, baby, baby, baby, you're out of time
I said, baby, baby, baby, you're out of time
You are all left out
Out of there without a doubt
'Cause baby, baby, baby, you're out of time

You thought you were a clever girl
Giving up your social whirl
But you can't come back and be
the first in line, oh no
You're obsolete my baby
My poor old-fashioned baby
I said baby, baby, baby you're out of time


Well, baby, baby, baby, you're out of time
I said, baby, baby, baby, you're out of time
Yes, you are left out
Out of there without a doubt
'Cause baby, baby, baby, you're out of time
I said, baby, baby, you're out of time






Só pra compartilhar a minha predileta...o vídeo não é um vídeo, mas ao menos dá pra ouvir...tão lindo!

sem meias palavras...é o nome daquele programa bonito

às vezes...eu me encho o saco dessa porralhada toda que fica por aí rondando minha cabeça, cada vez mais cabeluda, como se fosse um zumbido de uma mosca (aquelas azuis, sim!!!bem aquelas)...às vezes tudo flui tão bem...que coisa essa vidinha...uehaeuheuaheuhae

bonita!

sei lá!

vai saber....

eu nunca sei

e nem quero saber!

domingo, 5 de outubro de 2008

em processos...enfim...naquelas

de agora em diante não adianta!
vou até o fim!



ra

sábado, 20 de setembro de 2008

em considerações sobre mim mesma

TARKOVSKI, ANDREI. ESCULPIR O TEMPO. TRAD. JEFFERSON LUIZ CAMARGO – 2ª ED. – SÃO PAULO: MARTINS FONTES, 1998.

VII. A Responsabilidade do Artista


“Por que algumas pessoas só aceitam como real aquilo que é superficial, pretensamente “bonito”, mas que é na verdade vulgar, de mau gosto, inferior e banal – enquanto outras são capazes da experiência estética mais genuinamente sutil? Onde deveríamos buscar as causas da surdez estética – na verdade, uma surdez às vezes moral – de um grande número de pessoas? De quem é a culpa? E seria possível ajudar tais pessoas a vivenciar a inspiração e a beleza, e os nobres impulsos que a verdadeira arte desperta no espírito?
Acho que a resposta esta na própria pergunta; mas por enquanto, não quero me preocupar com ela, apenas colocá-la. Por uma ou outra razão, sob sistemas sociais diversos, o público em geral é alimentado com imitações baratas, e ninguém está preocupado em despertar ou alimentar o gosto estético. No Ocidente, ao menos, dá-se ao público a possibilidade de escolha; os maiores diretores do cinema estão à disposição, caso o público queira vê-los – não há nenhuma dificuldade em vê-los; no entanto, a influência dessas obras é pouco significativa, a julgar pela freqüência com que sucumbem na luta desigual contra os filmes comerciais que abarrotam as telas. (...) As pessoas deixam de sentir qualquer necessidade de beleza ou de espiritualidade, e consomem os filmes como se fossem garrafas de Coca-Cola. (...) O espectador sente necessidade destas experiências substitutivas como compensação por aquilo que ele mesmo perdeu ou que lhe faltou; vai em seu encalço numa espécie de “busca do tempo perdido”. E, em que medida essa experiência recém-adquirida será humana, depende apenas do autor. O que é de uma responsabilidade enorme!
Por isso, acho bastante difícil entender quando os artistas falam em liberdade absoluta de criação. Não entendo o que querem dizer com tal espécie de liberdade, pois parece-me que, se optamos pelo trabalho artístico, encontramo-nos acorrentados pela necessidade, presos às tarefas que nós mesmos nos impomos e à nossa vocação artística.
Tudo está condicionado por um ou outro tipo de necessidade; e se realmente pudéssemos encontrar alguém em condição total de liberdade, esse alguém seria como um peixe de águas profundas arrastado para a superfície. É curioso pensar que o inspirado Rublev trabalhou dentro dos cânones estabelecidos! E, quanto mais tempo vivo no Ocidente, mais a liberdade me parece curiosa e equívoca. Liberdade para tomar drogas? Para assassinar? Para cometer suicídio?
Para ser livre, é preciso apenas sê-lo, sem pedir permissão de ninguém. É preciso que se tenha os próprios postulados sobre aquilo que se é chamado a fazer, e guiar-se por eles, sem dobrar-se às circunstancias ou ser cúmplice delas. Porém, essa espécie de liberdade requer um elevado grau de autoconsciência, consciência da responsabilidade para consigo próprio e, portanto, para com os outros.
Mas, ai de nós, a tragédia é que não sabemos ser livres – pedimos liberdade para nós mesmos em detrimento dos outros: isso seria usurpar nossos direitos de liberdades pessoais. Hoje, todos nós estamos contaminados por um egoísmo extraordinário, e isso não é liberdade: liberdade significa aprender a exigir apenas de si mesmo, não da vida ou dos outros, e saber como doar: significa sacrifício em nome do amor.” (p. 214 – 217)


Ele continua, mas até aqui é o suficiente pra mim!

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

pra finalizar o dia

Quem conhece os outros é inteligente;
Quem conhece a si mesmo é sábio.

Quem vence os outros é forte;
Quem vence a si é poderoso.

Quem é auto-suficiente é rico;
Quem persevera tem aspiração.

Quem não perde seu lugar é estável;
Quem na morte não morre é vivo

(Tao Te Ching)

Ko to tamo peva

to com o diabo no corpo! mas não quero dizer nada! as palavras têm a vida delas e eu a minha!!!

então, chega de escrever!!!!


vamos movimentar isso daqui!!!!!



um dia eu vou ver esse filme!

o guri é tudo de bom minha gente!!!!!!!



Rufus

estado de preâmbulo

estou em conformidade com as coisas que aceito. àquelas que não aceito não são conformes. se essas me aparecem de modo hostil fico ainda mais inconforme. caso sugiram o findar de antigas construções e paredes e crenças e parafernálias, não sei como agir.
estar conforme o movimento fluídico das coisas, das sucessões de instantes, das circunstâncias é um dado tão terrível, não o compreendo com minha carne. ao mesmo tempo, revela-se como pequena morte de vãs "catataus de coisinhas" que me aprisionam ainda mais nessa mesma carne que vale muito pouco, e cujo prazo de validade se esvai agora, e agora, e agora.

o peso do mundo, das pessoas, das coisas, das circunstâncias, parece-me maior do que aquele que sustento. não sou leve. não por não aguentar tudo com a demasiada e fantástica forma de bom humor e de sarcasmo a qual já fui muito grata.

cansei.


cansei...


não resolvo nem mais aquilo que se apresenta pra mim...e isso é tudo!

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

para A. D. Gluzezak

amor!!!! o dicionário tá por aí!

eu achei tão lindo em italiano que não resisti!!!

enfim...as declarações faço pessoalmente..



Canto d'amore

Come posso trattenere la mia anima, sì
che non tocchi la tua?
Come posso farla salire oltre te,
verso altre cose?
Ah, ben la custodirei presso qualcosa
di perduto, nel buio,
in luogo estraneo e silenzioso,
che non oscilli quando oscillano
le tue profondità.
Ma tutto ciò che ci tocca, te e me,
ci unisce come un colpo d'arco
che da due corde trae una sola voce.
Su che strumento siamo tesi?
E quale violinista ci ha in mano?
O dolce canto.


Rainer Maria Rilke

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

...


Agora o verão se foi

E poderia nunca ter vindo.

No sol está quente.

Mas tem de haver mais.


Tudo aconteceu,

Tudo caiu em minhas mãos

Como uma folha de cinco pontas,

Mas tem de haver mais.


A vida me recolheu

À segurança de suas asas,

Minha sorte nunca falhou,

Mas tem de haver mais.


Nem uma folha queimada,

Nem um graveto partido.

Claro como um vidro é o dia,

Mas tem de haver mais.


(Arseni Tarkovski)

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

sábado, 30 de agosto de 2008

sobre não saber o que dizer...

é assim todo dia!
acordar e sentir que nada daquilo tudo foi o suficiente, e nunca será! ter o vislumbre em cada pequena coisa e saber que ainda não o será, apesar de ter sido! difícil lidar com o acaso, com o erro, e não saber onde tudo vai dar...
aceitar e crer...
aceitar o humano! aquele lugar onde tudo vibra e tudo é verdadeiro e absoluto no instante em que é vivido na sua completude!
crer que isso é o que se pode dar...que a beleza de não permanecer, de estar em movimento, em transfomação é o que resta como último momento de gozo e de mobilidade. E não esperar nada em troca por isso! Nada!

A não ser olhos mais amorosos com o desconhecido que se revela!

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

os des(com)prometidos com o que dizem!

Bom, isso daqui ninguém vai ler mesmo. But, serve como um desabafo (coisa linda!) ao ver tamanha mediocridade e ignorância nesse povo que anda fazendo "musiquinha da moda".

Bem, os "prometidos" como é chamada a banda Vanguart pela revista Rolling Stone, andaram falando uma grande besteira. Quando eu digo que foi grande, é porque foi mesmo!

Primeiro, quem são eles pra dizer que uma coisa tem mais valor que outra? Segundo, caso fossem realmente inteligentes aceitariam os enormes elogios, que algum crítico burro deu a eles, ao compará-los com Radiohead. Ficaram de cara com o que? Não gostam de comparações? Nem a gente que é fã do Radiohead!!!

Como se não bastasse, isso é publicado e temos que conviver com o horizonte demasiado estreito desse povo tão cheio de respostas prontas e todo esse blá blá blá. E assim, lê-se uma asneira do tipo (essa foi o cara do Vanguart que disse) "Muse é cópia de Radiohead".



silêncio sepulcral




Cara, vai ouvir Muse!
Acho legal ter um gosto musical!
Acho importante a banda ter atitude!
Mas, dizer que é pro povo ouvir Neil Young (ao que tudo nos indica, colocando nessas palavras o subtexto, música boa é a dele, e vcs não sabem ouvir, mas eu posso estar enganada!) e dizer uma asneira dessa do Muse!


Bah!

N Ã O D Á !!!



Sinceramente, será que ele, ao citar o nome de Neil Young, nos dá uma dica para futuras comparações do Vanguart???????

Pobre Neil Young!!!!

Bom, pra finalizar....


aos críticos que estão babando ovo nesses caras: por favor tenham mais respeito com o Thom e o Radiohead!
Nós fãs agradecemos!
Quanto ao Muse...


o cara foi realmente infeliz no que disse...

acho que isso é provavelmente projeções do trabalho pessoal no dos outros, porque Muse não é cópia de Radiohead nem aqui nem em Pequim!!!!



e a Rolling Stone poderia tomar mais cuidado com o que fica profetizando...Prometidos pra quê?



Enfim...


beijo e me bipa!!!!

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Os primeiros momentos

"Cada momento passado juntos
Era uma celebração, uma Epifania,
Nós os dois sozinhos no mundo.
Tu, tão audaz, mais leve que uma asa,
Descias numa vertigem a escada
A dois e dois, arrastando-me
Através de húmidos lilases, aos teus domínios
Do outro lado, passando o espelho."


Arseni Tarkovski

domingo, 10 de agosto de 2008

Anseio para o ideal

A arte nasce e se afirma onde quer que exista uma ânsia eterna e insaciável pelo espiritual, pelo ideal: ânsia que leva as pessoas à arte. A arte contemporânea tomou um caminho errado ao renunciar à busca do significado da existência em favor de uma afirmação do valor autônomo do indivíduo. O que pretende ser arte começa a parecer uma ocupação excêntrica de pessoas suspeitas que afirmam o valor intrínseco de qualquer ato personalizado. Na criação artística, porém, a personalidade não impõe seus valores, pois está a serviço de uma outra idéia geral e de caráter superior. O artista é sempre um servidor, e está eternamente tentando pagar pelo dom que, como que por milagre, lhe foi concedido. O homem moderno, porém, não quer fazer nenhum sacrifício, muito embora a verdadeira afirmação do eu só possa se expressar no sacrifício. Aos poucos, vamos nos esquecendo disso, e, inevitavelmente, perdemos ao mesmo tempo todo o sentido da nossa vocação humana...
Quando falo do anseio pelo belo, ideal como objetivo fundamental da arte, que nasce de um ânsia por esse ideal, não estou absolutamente sugerindo que a arte deva esquivar-se da "sujeira" do mundo. Pelo contrário! A imagem artística é sempre uma metonímia em que uma coisa é substituída por outra, o menor no lugar do maior. Para referir-se ao que está vivo, o artista lança mão de algo morto; para falar do infinito, mostra o finito. Substituição... não se pode materializar o infinito, mas é possível criar dele uma ilusão: a imagem.
O horrível e o belo estão sempre contidos um no outro. Em todo o seu absurdo, este prodigioso paradoxo alimenta a própria vida, e, na arte, cria aquela unidade ao mesmo tempo harmônica e dramática. A imagem materializa uma unidade em que elementos múltiplos e diversos são contíguos e se interpenetram. Pode-se falar da idéia contida na imagem, e descrever a sua essência por meio de palavras. Tal descrição, porém, nunca será adequada. Uma imagem pode ser criada e fazer-se sentir. Pode ser aceita ou recusada. Nada disso, no entanto, pode ser compreendido através de um processo exclusivamente cerebral. A idéia do infinito não pode ser expressada por palavras ou mesmo descrita, mas pode ser apreendida através da arte, que torna o infinito tangível. Só se pode alcançar o absoluto através da fé e do ato criador.
Andrei Tarkovski
In "Esculpir o tempo", tradução de Jefferson Luiz Camargo, Livraria Martins Fontes Editora Ltda., São Paulo, 1990, pág. 38;40-43;45-49.

sábado, 2 de agosto de 2008

transcrição...

"Uma pessoa não pode entender o que há de heróico em Myshkin, ou Raskolnikov, que matou uma velhinha. Ou em Bashmachkin, um balconista que teve seu capote roubado. Ou no príncipe Myshkin,que não era muito normal. Parece que a arte influencia o público, não por contágio, isso está errado, mas por uma espécie de iluminação ética pelo encontro com o mundo dos artistas...isso tem tanto impacto na alma humana que provoca mudanças, e...alguém que viu ou leu uma obra de arte, não pode mais ser o mesmo... de antes. É difícil dar conselhos. Mas o mais importante que eu poderia dizer a jovens diretores, é para aprender a não separar seus trabalhos, seus filmes, ou o cinema em geral, da vida como ela é.

Uma pessoa deve evitar vácuos entre seus trabalhos, seus filmes e seus atos. Isso porque um cineasta é como um poeta ou um músico o total auto-sacrifício é necessário. Seria estranho ver um cineasta considerar seu trabalho como um presente especial do destino, levar um certo estilo de vida, mas fazer filmes de outra maneira.

Eu gostaria de dizer aos jovens cineastas para serem moralmenteresponsáveis pelos atos que eles intencionam a passar na tela. Isso é o mais importante.Além disso...Eles devem se acostumar à idéia de que essa é uma arte séria, difícil, com grandes sacrifícios.
É você que deve pertencerà arte, e não o contrário. Eles devem se acostumar à idéia de que o cinema é muito difícil,muito sério...É o cinema que faz usode você, e não o contrário. Eu acho que devem aprender como servir ao filme, não ser sua vítima.

Ele faz uso de você, não o contrário."

(Andrei Tarkovski)

ouvindo: Soft Black Stars (Antony and the Johnsons)

terça-feira, 15 de julho de 2008

pela crença no viver, no ofício e no labor sobre si mesmo...

Eu ainda acredito no ser humano, e nele deposito grande parte da minha fé, da minha crença. Entretanto, a transformação que se efetiva em cada homem, para mim, só é possível graças a uma entrega primordial àquilo que reside no si mesmo, em si mesmo e em seu labor ad infinitum.

Isso, contudo, é motivo de transformação a cada novo dia. Acima de qualquer coisa, esse lado do labor sobre si mesmo, quer dizer em outras palavras, do ofício de viver, é aceito e presentificado a cada dia que passa, ou mesmo aqueles que parecem difíceis de passar, e muitas vezes, intermináveis.

Mas o que efetivamente ecoa...é o si mesmo..sou eu sobre mim mesma...e mais ninguém!!!!


Depois da pequena revelação que se mostra a cada dia, ouço a voz. A velha voz que me indica o caminho tantas vezes percorrido, e muitas vezes esquecido...

enfim...ouvindo Radiohead e abdicando de minhas ilusões, mesmo que durante alguns poucos segundos...decido postar aquele que para mim tem sido uma grande inspiração...um poeta favorito...junto com alguns outros poucos uma vez que minha capacidade de compreensão não vai muito além disso mesmo...

enfim... o fragmento:




"O senhor está olhando para fora, e é justamente o que menos deveria fazer neste momento. Ninguém o pode aconselhar ou ajudar, — ninguém. Não há senão um caminho. Procure entrar em si mesmo. Investigue o motivo que o manda escrever; examine se estende suas raízes pelos recantos mais profundos de sua alma; confesse a si mesmo: morreria, se lhe fosse vedado escrever? Isto acima de tudo: pergunte a si mesmo na hora mais tranqüila de sua noite: "Sou mesmo forçado a escrever?” Escave dentro de si uma resposta profunda. Se for afirmativa, se puder contestar àquela pergunta severa por um forte e simples "sou", então construa a sua vida de acordo com esta necessidade. Sua vida, até em sua hora mais indiferente e anódina, deverá tornar-se o sinal e o testemunho de tal pressão. Aproxime-se então da natureza. Depois procure, como se fosse o primeiro homem, dizer o que vê, vive, ama e perde. Não escreva poesias de amor. Evite de início as formas usais e demasiado comuns: são essas as mais difíceis, pois precisa-se de uma força grande e amadurecida para se produzir algo de pessoal num domínio em que sobram tradições boas, algumas brilhantes. Eis por que deve fugir dos motivos gerais para aqueles que a sua própria existência cotidiana lhe oferece; relate suas mágoas e seus desejos, seus pensamentos passageiros, sua fé em qualquer beleza — relate tudo isto com íntima e humilde sinceridade. Utilize, para se exprimir, as coisas do seu ambiente, as imagens dos seus sonhos e os objetos de sua lembrança. Se a própria existência cotidiana lhe parecer pobre, não a acuse. Acuse a si mesmo, diga consigo que não é bastante poeta para extrair as suas riquezas. Para o criador, com efeito, não há pobreza nem lugar mesquinho e indiferente. Mesmo que se encontrasse numa prisão, cujas paredes impedissem todos os ruídos do mundo de chegar aos seus ouvidos, não lhe ficaria sempre sua infância, esta esplêndida e régia riqueza, esse tesouro de recordações? Volte a atenção para ela. Procure soerguer as sensações submersas deste longínquo passado: sua personalidade há de reforçar-se, sua solidão há de alargar-se e transformar-se numa habitação entre o lusco e fusco diante do qual o ruído dos outros passa longe, sem nela penetrar. Se depois desta volta para dentro, deste ensimesmar-se, brotarem versos, não mais pensará em perguntar seja a quem for se são bons. Nem tão pouco tentará interessar as revistas por esses seus trabalhos, pois há de ver neles sua querida propriedade natural, um pedaço e uma voz de sua vida. Uma obra de arte é boa quando nasceu por necessidade. Neste caráter de origem está o seu critério, — o único existente. Também, meu prezado Senhor, não lhe posso dar outro conselho fora deste: entrar em si e examinar as profundidades de onde jorra sua vida; na fonte desta é que encontrará resposta à questão de saber se deve criar. Aceite-a tal como se lhe apresentar à primeira vista sem procurar interpretá-la. Talvez venha significar que o Senhor é chamado a ser um artista. Nesse caso aceite o destino e carregue-o com seu peso e a sua grandeza, sem nunca se preocupar com recompensa que possa vir de fora. O criador, com efeito, deve ser um mundo para si mesmo e encontrar tudo em si e nessa natureza a que se aliou. Mas talvez se dê o caso de, após essa decida em si mesmo e em seu âmago solitário, ter o Senhor de renunciar a se tornar poeta. (Basta como já disse, sentir que se poderia viver sem escrever para não mais se ter o direito de fazê-lo). Mesmo assim, o exame de sua consciência que lhe peço não terá sido inútil. Sua vida, a partir desse momento, há de encontrar caminhos próprios. Que sejam bons, ricos e largos é o que lhe desejo, muito mais do que lhe posso exprimir. "

(Primeira Carta)
Rainer Maria Rilke

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Se um por cento da energia que é gasta agora pelos revolucionários para alcançar fins exteriores inalcançáveis fosse empregada no trabalho interior espiritual, há muito tempo essa energia haveria derretido esse mal, como a neve ao sol do verão, contra o qual os revolucionários tanto tem lutado e ainda lutam em vão.

(Leon Tolstoi)


só pra confirmar: todos seus grandes romances foram considerados por Tolstoi inúteis e sem sentido!

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Oi bloginhuuuu...abandonadinhuuuu

tadinhuuu

bem, começando pelo começo...eu vi uma coisa ontem de uma pessoa aí que escreve livros (pelo menos são intitulados assim). o fato é: a pessoa tem blogger.
o fato II é: alguns graduandos que realizam pesquisa sobre coisas de blogger, entrevistam essa pessoa.
fato III: parem de entrevistar medíocres!!!

ora, essas pessoas não querem responder pra vocês essa dúvida que lhes surge, porque essas pessoas querem ser perguntadas sobre as dores (pobre de mim que sou vítima de tudo nesse mundo!!!!)que sentem, sobre o gatinho que pegaram semana passada e, acima de mais nada, do conhecimento inútil e restrito que tem sobre música e arte e essas coisas que são legais!!!!

então não perguntem...não façam questionários...
e àqueles que amam o que esse tipo de gente cool faz: permaneçam....permaneçam no meio da merda!
se afoguem nela!


e tomem porres homéricos com seus amiguinhos cool que escutam folk (para os desavisados é a última moda do momento!!tem até uma menina, futura Jordie, que canta isso)... e aguentem as coisas bonitas que essa gente carrega no seu coraçãozinho...tão cheio de vento e de vazio que não serve pra nada!!!!


beijos
pra vcs!!!!rá!

quarta-feira, 4 de junho de 2008

para a Té!

eu ganhei uma irmã! eu tinha dezoito anos quando a Stefany foi se chegando na minha vida. E tudo mudou! Pela primeira vez eu percebi que não estava sozinha e que tinha uma pessoinha (bem pequena, então) que eu amava pelo simples fato de fazer volume na barriga daquela, que até aquele momento, era minha mãe! E hoje, a minha irmã, o Teco que é como eu chamo ela, está cada vez maior. Não em tamanho! Eu acho que a Stefany não tem tamanho. Ela é maior que tudo que conheço! Ela é simplesmente a criatura mais verdadeira! Porque sente! A Ste sente tudo! Ela vive o sentimento, seja ele o que for, o que convenhamos as vezes acabava me deixando preocupada! Mas eu entendi. A Stefany é uma criatura que é capaz de aceitar os seus sentimentos, sejam quais forem. E assim, ela não tem tamanho!
Acredito que sentir essa saudade de você, nessa impossibilidade que a distância acaba causando de te ver crescer, nem que fosse uma vez por mês...acabou me deixando com uma coisa no peito, com uma saudade de te sentir do meu lado na cama...as mãos quentinhas...

Teco!!!!!!!!!!!!!!!

Eu to com saudades!!!!!!!

Quero que você me esquente!!!!!!!!!!!!!

Amo você!!!!

Estou indo pra casa!!!Logo!!!hehehehehe

e só pra lembrar grandes momentos no nosso quarto:





Me bipa que eu acho mais que digno qualquer coisa vinda dessa tua sensibilidade sem tamanho!!!!

domingo, 1 de junho de 2008

sinceramente...antes de escrever besteiras...prefiro não escrever merda nenhuma!!










The blues are still blue






































e basta pelo mês todo!


pela vida toda
























































































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sexta-feira, 30 de maio de 2008

Sou um gênio incompreendido!

Aff...

como cheguei a essa conclusão: O Di disse que existem dois modos de se tornar um gênio:
1. Você fica em silêncio;
2. Você fala coisas que ninguém entende.

R. Tô na segunda opçã!


bah..mas que bah!

Assisti ontem o Grupo Corpo. Uma das coisas mais rigorosas que já vi na vida! Aqueles caras são incríveis! Gostei muito de vê-los! Mas sempre fica uma pulguinha né...enfim...como gosto, não há nada que bata um apresentação teatral pra mim!

Mas uma coisa é uma coisa...outra coisa..é outra coisa!

Enfim!

mas é lindo!

acho que é isso...

terça-feira, 27 de maio de 2008

O Teatro Laboratório de Jerzy Grotowski: 1959 - 1969

O tempo passa minha gente...mas nada como um cara como o Groto (carinhosamente como eu o chamo), pra dizer pra gente que: vocês tem que crescer, ter outro objetivo com o teatro...

aie jesus
eu tenho até medo de ler o livro novinho que comprei dele, e no entanto...hahahah

to tão feliz!!!!!!


obrigada groto
obrigada stan

tendo vcs como norte, não deixo que a hipocrisia de um conhecimento babaca e forçado por um diploma ou seja o que for seja a coisa mais importante do mundo!!

vamo pará de se chamar encenador!!!!!!


e ator também!!!!!


e chega!

domingo, 25 de maio de 2008

Rainer Maria Rilke: Cartas a um Jovem Poeta

"...Parece-me que todas as nossas tristezas são momentos de tensão que consideramos paralisias, porque já não ouvimos que estamos a sós com o estrangeiro que nos veio visitar; porque, num relance, todo o sentimento familiar e habitual nos abandonou; porque nos encontramos no meio de uma transição onde não podemos permanecer. Eis por que a tristeza também passa..."

(p. 66)


Então eu acho que é isso! Tento agora me livrar das sombras do passado (essa frase é um clichê sem fim e eu já ouvi ela em algum outro lugar...but...).
Tão fácil quando você pode se deletar, se autodestruir! E bloquear os contatos e excluir os contatos! rá!

Coloquei alí o fragmento, porque sei que esse momento passa. Sem tristezas em meu coraçãozinho...mas fazer o que né!

Bom, acho que é isso!

Gostaria de dizer o quanto estou feliz por muitas coisas...mas não quero que a inveja alheia tome conta do meu espírito! uehauehauehuaehuaehuae


boa inajá, assim tu não precisa mais falar nada!

eu acho digno!


beijos sem fim para os excluidos e bloqueados, que nunca mais vou precisar ouvir,ou ler, ou enxergar (eu espero Jesus! Por isso vou para outras terras durante as férias e ficarei em silêncio mais do que nunca para que não seja perturbada) e nem mais nada!


e para os outros que não são muitos, mas os quais ainda, eu disse ainda, respeito: me bipem!!!!

segunda-feira, 19 de maio de 2008

o que se pode ou não

to em um momento muito feliz entre eu e o senhor quidroga...bom, ele tem me dito umas coisas tão bonitas! e eu fico tão feliz!
então hoje eu vou postar aquilo que ele me disse:



19 maio 2008


No universo dos seus desejos há um desejo que se destaca pela luminosidade e transparência, um que foi jogado a escanteio por causa de inúmeros outros, mais fáceis de realizar. Reencontre este desejo e torne a empossá-lo no lugar devido.