domingo, 26 de abril de 2009

sobre isso daí!!!!! (não sei o título)








no programa do pensamento criador

se a pergunta sempre foi o como...agora aparece sob a seguinte forma: o que?

o que fazer diante da grandiosidade do nosso trabalho criador?

ser criador! afirmar a invenção como parte da composição que empreendemos no treino, em nossa formação, na relação com o personagem! a submissão é o envenenamento que nos decompõe. através dela deixamos de ter responsabilidades com o que criamos!

nada, nem ninguém, está por aí pra viver na eminência da tristeza ad infinitum...
somos responsáveis e dignos de felicidade! dignos de alegria!

o que fazer?

alegrar-se!

sem projeções! plano-ético, aonde plano- significa antes de tudo: errância!

errar pelas bibliografias, pelo processo, pela vida!

sem culpa e sem projeções!

amor fati!
"sou plenamente convicto que o ator na cena deve procurar a felicidade, no sentido aqui atribuido a esta palavra. Estar em cena representa, para mim, um caminho para a felicidade. Mas não se trata da felicidade no sentido platonico, é uma descoberta fulgurante, um flash instantâneo. Atribuo o conceito da felicidade à palavra hebraica "asyr", que significa literalmente, golpe de fortuna. É esta sensação que o papel deve conduzir o ator. Ser feliz: esta é a missão que nos vem confiada do alto. Nossa obrigação é leva-la adiante."
(Juri Alschitz)

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