domingo, 26 de outubro de 2008

Gerador de Lero Lero....escrever ficou mais fácil minha gente

Desta maneira, a hegemonia do ambiente político garante a contribuição de um grupo importante na determinação de todos os recursos funcionais envolvidos. As experiências acumuladas demonstram que o desenvolvimento contínuo de distintas formas de atuação aponta para a melhoria do investimento em reciclagem técnica. O empenho em analisar o julgamento imparcial das eventualidades desafia a capacidade de equalização do processo de comunicação como um todo. A prática cotidiana prova que o comprometimento entre as equipes obstaculiza a apreciação da importância do sistema de participação geral. Gostaria de enfatizar que a expansão dos mercados mundiais talvez venha a ressaltar a relatividade da gestão inovadora da qual fazemos parte. Do mesmo modo, a necessidade de renovação processual deve passar por modificações independentemente dos relacionamentos verticais entre as hierarquias. Ainda assim, existem dúvidas a respeito de como a competitividade nas transações comerciais cumpre um papel essencial na formulação dos níveis de motivação departamental.
No entanto, não podemos esquecer que o entendimento das metas propostas agrega valor ao estabelecimento das regras de conduta normativas. Percebemos, cada vez mais, que a crescente influência da mídia faz parte de um processo de gerenciamento de alternativas às soluções ortodoxas. Caros amigos, a adoção de políticas descentralizadoras prepara-nos para enfrentar situações atípicas decorrentes das posturas dos órgãos dirigentes com relação às suas atribuições. É importante questionar o quanto a revolução dos costumes representa uma abertura para a melhoria dos paradigmas corporativos.
Podemos já vislumbrar o modo pelo qual o início da atividade geral de formação de atitudes facilita a criação do impacto na agilidade decisória. A certificação de metodologias que nos auxiliam a lidar com o aumento do diálogo entre os diferentes setores produtivos apresenta tendências no sentido de aprovar a manutenção do orçamento setorial. O incentivo ao avanço tecnológico, assim como o novo modelo estrutural aqui preconizado pode nos levar a considerar a reestruturação dos procedimentos normalmente adotados. É claro que a consulta aos diversos militantes estende o alcance e a importância do fluxo de informações.
Todas estas questões, devidamente ponderadas, levantam dúvidas sobre se a complexidade dos estudos efetuados é uma das consequências do retorno esperado a longo prazo. Assim mesmo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global das condições inegavelmente apropriadas. O que temos que ter sempre em mente é que o desafiador cenário globalizado ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança das diversas correntes de pensamento.
Neste sentido, a mobilidade dos capitais internacionais oferece uma interessante oportunidade para verificação dos índices pretendidos. Por outro lado, o fenômeno da Internet exige a precisão e a definição das condições financeiras e administrativas exigidas. Evidentemente, o surgimento do comércio virtual causa impacto indireto na reavaliação dos conhecimentos estratégicos para atingir a excelência. Pensando mais a longo prazo, a estrutura atual da organização promove a alavancagem das direções preferenciais no sentido do progresso. O cuidado em identificar pontos críticos na valorização de fatores subjetivos acarreta um processo de reformulação e modernização do sistema de formação de quadros que corresponde às necessidades.
Nunca é demais lembrar o peso e o significado destes problemas, uma vez que o acompanhamento das preferências de consumo nos obriga à análise do levantamento das variáveis envolvidas. Por conseguinte, a execução dos pontos do programa não pode mais se dissociar dos métodos utilizados na avaliação de resultados.




Tá bonito né


foi feito no gerador de lero lero

ehaueaheuahuehaueahu


obrigada jesus!!!



http://www.portalcab.com/ex/?url=http://www.geocities.com/padrelevedo/lerolero/lerolero.html

Carta Eugenio Barba

Bem, na verdade até acredito que esse texto existe em português, sem dúvidas que sim, tive que ouví-lo durante um ensaio em que éramos atacados por besouros, morcegos e Bjork (é assim o nome dessa mulher? ah! foda-se!). Mas acabo de receber desse site um aviso de estaria disponível esse texto do encenador Eugenio Barba. É uma carta a um ator. Gosto dele quando na leitura não esteja presente um tom julgador, ou moralista. Tão melhor lida com o gosto de um impulso criador!


então vá lá, vou postar em italiano mesmo, com um pouco de atenção e um dicionário (google minha gente) dá pra tentar ler, afinal a carta é bem bonita!


o texto foi disponibilizado em Il Quaderno di Nessuno, um site que faz parte da minha pesquisa permanentemente, tem umas coisas bem interessantes lá!


Lettera all'attore D.


di Eugenio BARBA


Scritta da Eugenio Barba a uno dei suoi attori nel 1967, illustra la visione teatrale del direttore dell'Odin Teatret, particolarmente per quel che riguarda l'atteggiamento d'un attore che si nutra delle proprie necessità personali, " le eterne domande senza risposta"... Nel testo di barba il teatro vocazionale è visto come una catacomba, il luogo segreto dove si prepara la nascita di un altro teatro, di un'altra tradizione.
Questo testo, uno dei più emblematici di Eugenio Barba, fu pubblicato per la prima volta nel libro Synspunkter om kunst, Brondums Forlag, Copenaghen 1968. E' stato tradotto in numerose lingue. Col passare del tempo, questa ampia diffusione insieme al suo carattere denso e fortemente programmatico gli hanno dato il valore di un manifesto.
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Spesso sono rimasto colpito dalla mancanza di serietà nel tuo lavoro. Non é dovuta ad assenza di concentrazione o di buona volontà. E l’espressione di due atteggiamenti.
Come prima cosa si ha l'impressione che le tue emozioni non siano dettate da un convincimento interiore, da una necessità irrefrenabile che lascia il suo marchio nell'esercizio, nell'improvvisazione, nelle scene che esegui. Puoi essere concentrato nel tuo lavoro, non risparmiarti, i tuoi gesti possono essere tecnicamente precisi, ma le tue azioni rimangono vuote. Non credo in quello che fai. Il tuo corpo dice solo una cosa: obbedisco a un ordine ricevuto dall'esterno. I tuoi nervi, la tua colonna vertebrale, il tuo cervello non sono impegnati, e con una attività epidermica vuoi farmi credere che ogni azione è vitale per te. Tu stesso non avverti l'importanza di quello di cui vuoi rendere partecipe lo spettatore.
Come puoi sperare allora che lo spettatore sia preso dalle tue azioni?
Come puoi affermare e far capire che il teatro è il luogo dove le pastoie sociali devono sparire per fare spazio a una comunicazione franca e assoluta?
Tu rappresenti la collettività in questo luogo, con le umiliazioni
che hai subito, con il tuo cinismo che è autodifesa e il tuo ottimismo che è irresponsabilità, con il tuo senso di colpa e il tuo bisogno di amore, con la tua nostalgia per un paradiso perduto, nascosto nel passato, nell'infanzia, nel calore di un essere che ti faceva dimenticare l'angoscia.
Ogni persona presente in questa sala sarà scossa se tu effettuerai, durante la rappresentazione, un ritorno a queste origini, a questo terreno comune dell`esperienza individuale, a questa patria che si cela. Questo è il legame che ti unisce agli altri, il tesoro sepolto nel più profondo di noi stessi, mai messo allo scoperto, perché e il nostro conforto, perché fa male a toccarlo. `
Il secondo atteggiamento che riscontro in te é l’imbarazzo di considerare la serietà del tuo lavoro. Provi il bisogno di ridere, di sogghignare, di commentare con umorismo ciò che tu e i tuoi compagni fate. E' come se volessi sfuggire la responsabilità che senti inerente alla tua professione e che consiste nello stabilire una relazione con gli altri uomini e nell'assumerti la responsabilità di ciò che riveli. Hai paura della serietà, della consapevolezza dl essere al limite del consentito, Hai paura che tutto quello che fai sia sinonimo di fanatismo, di noia, di isolamento professionale. Ma in un monde in cui gli uomini che ci circondano non credono più in niente, o fanno finta dl credere per essere tranquilli, colui che scava in se stesso per fare il punto sulla sua condizione, sulla sua assenza di certezze, sul suo bisogno di vita spirituale, e preso per un fanatico e per un ingenuo. In un mondo in cui la norma è l’inganno, colui che cerca la “sua” verità é scambiato per ipocrita.
Devi accettare che tutto ciò che crei, a cui dai libertà e forma nel tuo lavoro, appartiene alla vita e merita rispetto e protezione. Le tue azioni, dinanzi alla collettività degli spettatori, devono possedere la stessa forza della fiamma nascosta nella tenaglia incandescente o nella voce del roveto ardente. Solamente allora le tue azioni potranno continuare a vivere nei sensi e nella memoria delle spettatore, potranno fermentare a conseguenze imprevedibili.
Dullin, mentre era sul suo letto di morte, contorceva il viso assumendo le sembianze e i tratti dei grandi ruoli che aveva incarnato: Smerdjakov, Volpone, Riccardo III. Non era solo l’uomo Dullin che moriva, ma anche l’attore con tutte le tappe della sua vita.
Se ti domando perche hai scelto di diventare attore, tu mi risponderai: per esprimermi, per realizzarmi. Ma che significa realizzarsi ? Chi si realizza? Il capo ufficio Hansen, che visse un'esistenza rispettabile, senza problemi, mai tormentato da domande che rimangono senza risposta? O il romantico Gaughin che dopo aver rotto con le norme sociali portò a termine la sua esistenza nella privazioni e nella miseria di un villaggio polinesiano, Noa-Noa dove credeva di aver ritrovato la libertà perduta? In un'epoca in cui la fede in Dio è diagnosticata come nevrosi, ci manca il metro per misurare se la nostra vita si è realizzata o no.
Quali che siano state le segrete motivazioni personali che ti hanno portato al teatro, ora che eserciti questa professione devi trovarne un senso che, andando aldilà della tua persona, ti confronti socialmente agli altri.
Solo nelle catacombe si può preparare una vita nuova. Ecco il posto di quelli che nella nostra epoca cercano un impegno spirituale cimentandosi con le eterne domande senza risposta. Questo presuppone coraggio: la maggior parte della gente non ha bisogno di noi. Il tuo lavoro è una forma di meditazione sociale su te stesso, sulla tua condizione umana, sulle vicende del nostro tempo che ti toccano più profondamente. Ogni rappresentazione in questo teatro precario che disturba il pragmatismo quotidiano può essere l'ultima. E tu devi considerarla come tale, come la possibilità di raggiungere te stesso, consegnando agli altri il resoconto delle tue azioni, il tuo testamento.
Se essere attore significa tutto questo per te, allora nascerà un altro teatro; un’altra tradizione, un’altra tecnica. Un rapporto nuovo si stabilirà fra te e lo spettatore che la sera viene a vederti perché ha bisogno di te.


o link do texto:


http://www.teatrodinessuno.it/newsletter/41-newsletternovembredicembre2008.htm

então é isso daí minha gente

então, depois de uma reflexão atrás de outra (sim, apesar de mulher eu sou capaz! ha ha ha, machistinhas sem noção! me poupem de ter que suportar a insigne existência de vocês!) cheguei àquelas coisas que me deixam sem entender muito bem o que poderia estar fazendo dessa minha vidinha. rá, eu disse! te fudeu! faz dias que não me sinto um negredo sem fim! aliás, descobri outras coisas que me afastam de outras.

então pra falar a verdade, queria poder suprimir todos os "eus" de qualquer texto ou qualquer discurso. não seria bem legal? pura dança na mobilidade ou imobilidade! isso é bom! quantas vezes divulgamos por aí nossa capacidade de sermos honestos...e cruéis conosco...e fazermos todos aqueles bens pela humanidade (a começar pelo simples fato (falto) de acreditar que temos sob nossos poderes, sob nossa mente, sob nosso desejo: o que é melhor!).

ehauehauehuaehuaheuaehuaehuahe

quanta bobagem, quanto sacrifício que é coisa de mártir mesmo! te dedico mártir!

aí, agora, eu digo nesse texto pra me safar de tudo e ser um escolhido pela iluminação crítica da sociedade em que vivemos: eu, eu não compartilho disso. não eu! (4 eus, e um digo naquela devida conjugação)...



but, estrupicio não aliviará pra lado nenhum!


e onde reside a alegria de viver? porque tanto rancor em cada coraçãozinho ao invés de alegria de viver...não sejam idiotas de interpretar alegria assim como suas mentes acreditam ser alegria, alegria pode ser outras coisas, e aqui, como o próprio Artaud diz, eu não vou tentar explicar porque não seria capaz.


quantos efeito sendo sentidos, e quanto desconhecimento de causas...


isso daí é o que fode tudo minha gente!!!


enfim


that's all folks!!!

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

ou seja, estou super bem de acordo com o que costumam pensar de mim


uehauehauehauehuahua
só não deleto essa merda porque amo o fundo dele!
porque eu tenho a sensação de que eu não sou mais eu?

ráaaaaaaaaaaaa

tá na hora minha gente

alguma coisa está fora da ordem!

como eu amo ordem! vou reordenar tudo!!!

a começar por mim
Resta pouco a dizer
Numa última tentativa...
Numa última tentativa de sofrer menos


viva samuel beckett!!!!


ou morra!!

tá morto!

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

o David...

tá...eu sei que é meio estranho...e tem gente que abomina.

FODA- SE!

amo esse desgraçado!!!!

Moonage Daydream






a representação

ah!!!!


os conceitos acadêmicos fechados!

Ah!!! como é bom ver que as pessoas realmente se incomodam com isso! Realmente, não vejo o por quê. Parece que é fácil o ataque a isso. Parece que as categorias, as escolhas, a liberdade (sim, aquela que se defende tanto por aí) não valem quando isso se aplica a academia.

Sinceramente, a academia pode parecer um mundo odioso, virulento, tenebroso, ignominioso, canceroso, purulento, funesto, perverso, vil, desprezível, pútrido, rancoroso, bilioso, hostil, reprimido, execrável, abominável, carniceiro e terrível. Isto para algumas pessoas.

Para mim não é!

Quanto paternalismo escondido atrás de outras categorias que são lidas e ditas por aí, sem o chamado protecionismo da academia!

Sim, o paradoxo arte e vida!! Sim, a vida que se torna arte e a arte que se torna vida.

Troço difícil.

Tenho como opinião o seguinte: se não gosta das categorias, da academia...faça outra coisa!Encontre algo que te faça bem! Que teu desempenho pode te trazer.


Acabei por me acostumar aos ataques ao teatro, não por me sentir vencida pelas outras categorias levantadas (caos, desordem...e etc). Uma vez disseram-me que não podia falar de música, pois bem, não falem do teatro. Também, porque não perco mais meu tempo com quem não tem título. Decisão número um depois de uma viagem: não perca teu tempo! Não fique gastando energia com discussões que só levam em consideração um ponto ou outro. Que não trazem nada a não ser paixões tristes, diminuição de potência. Pra quê?

Discursos moralistas!!!

Sim, a arte não é só isso, muito menos só aquilo!

Não é só um conceito acadêmico. Não é só um emaranhado de técnicas, e não é só uma constelação de categorias, e não é uma visão SIMPLISTA E MORALISTA!!!!

Não dou mais direito de me dizerem o que é teatro. Representação é uma categoria de pensamento. Não é somente um fim teatral. Ela está na música, na pintura, na linguagem...etc..etc..etc... enfim, no pensamento.

Estar presente na representação, vi isso num livro chamado TAZ...

será que só eu que já sabia que essa é uma implicação, no meu caso, ao ator...não! qualquer ator sabe disso, desde 1965...talvez..1905...ou ainda antes!!!

Por essas e por outras...não discuto teatro com quem não faz teatro, pois a visão será essa daí: que estamos atrasados em relação à poesia, à música. Essas sim, linguagens nobres no fazer arte. Apolineas!


o teatro como arte menor...nã nã nã...pessoas que fazem teatro...acostumem-se!!

mas vocês, tanto quanto eu sabem:
o teatro...o teatro sim! Dionisíaco!

exaltação aos bons encontros

ah, os bons encontros! felizmente eles existem! felizmente é possível dizer: viver é precioso, minha gente!
ah, se eu soubesse disso há alguns meses, talvez anos atrás! ah!!!! que felicidade meu filho!
tenho meus bons encontros, encontros que me colocam em xeque (daqueles que o Di me dá com duas torres e uma dama, gente isso é pedir arrego, derrubar teu rei e se sentir feliz de dizer: ok, você venceu!). Tenho com pessoas que me fazem e me trazem um momento de suspensão do tempo, de mim, (o eu! sempre o eu!) do vento, das imagens...enfim!!!!!

Dedicar meu tempo a esses bons encontros não é maravilhoso? não é simplesmente incrível? não é tudo o que há de bom? não saber-se, não estabilizar, não cristalizar? Rá!!!! Consciência filha da putinha! Se fudeu!!!!

um beijo para os meus bons encontros em Belo Horizonte (tem um profe de nome grande, olhar tranquilo e apaixonado (sim, é ele!); um amigo/colega/parceria/pensador 'vamos fundar um movimento, não um movimento, mas um Movimento, mas só em nós mesmo porque ninguém iria acreditar o que se passa; tem um recente, mas que compõe comigo felizes encontros (espinosa por msn na veia meu filho!!); tem um que é aquele parceria de bebedeira e mazelas e maria bethania e elis e pérolas que ouvimos; tem aquela que LL está sempre por perto, mesmo agora mais longinho; tem os que não estão mais aqui, tem aqueles que vou encontrar; tem o meu profe de xadrez/amigo/companheiro/best interlocutor/boyfriend (suspiroso profundos pela manhã nublada e cheia de vento!!!)>efus, >efus, >efus!!!!

tem os que continuo encontrando, e que não estão aqui, de uma pessoa, à qual devo minha capacidade de aceitar meu sprito de porco!!! e que me apresentou um pouco do mundo - numa visão bem mais ampla do a que eu conseguia naquele instante.

aie
aie
aie
aie



adoro meus encontros!!!

beijos encontros

beijos pro espinosa!

pro profe que tá presente nesse semestre e que não é o profe ao qual me referi antes....


viva a vida!!! (não é uma ordem, é uma exaltação dela mesma, por ela!)



>efus

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

O Pesa-Nervos (Antonin Artaud)

O difícil é encontrar de fato o seu lugar e restabelecer a comunicação consigo mesmo. O todo está em certa floculação das coisas, no agrupamento de toda essa pedraria mental em torno de um ponto que falta justamente encontrar.

E eu, eis o que eu penso do pensamento:
A INSPIRAÇÃO CERTAMENTE EXISTE.
E há um ponto fosforescente onde toda a realidade se reencontra, porém mudada, metamorfoseada – e pelo quê? – um ponto de mágica utilização das coisas. E eu creio nos aerólitos mentais, em cosmogonias individuais.



Toda a escritura é uma porcaria.
As pessoas que saem do vago para tentar precisar seja o que for do que se passa em seu pensamento são porcos.
Todo o mundo literário é porco, e especialmente o deste tempo.
Todos aqueles que têm pontos de referência no espírito, quero dizer, de um certo lado da cabeça, em bem localizados embasamentos de seus cérebros, todos aqueles que são mestres de sua língua, todos aqueles para quem as palavras têm um sentido, todos aqueles para quem existem altitudes na alma, e correntes no pensamento, aqueles que são espírito da época, e que nomearam essa corrente de pensamento, eu penso em suas tarefas precisas, e nesse rangido de autômato que espalha aos quatro ventos seu espírito,
- são porcos.
Aqueles para quem certas palavras têm um sentido, e certas maneiras de ser, aqueles que mantêm tão bem os modos afetados, aqueles para quem os sentimentos têm classes e que discutem sobre um grau qualquer de suas hilariantes classificações, aqueles que crêem ainda em “termos”, aqueles que remoem ideologias que ganham espaço na época, aqueles cujas mulheres falam tão bem e também estas mulheres que falam tão bem e que falam das correntes da época, aqueles que crêem ainda numa orientação do espírito, aqueles que seguem caminhos, que agitam nomes, que fazem bradar as páginas dos livros,
- são os piores porcos.

Você é bem gratuito, moço!
Não, eu penso em críticos barbudos.
E eu já lhes disse: nada de obras, nada de língua, nada de palavras, nada de espírito, nada.
Nada exceto um belo Pesa-nervos.
Uma espécie de estação incompreensível e bem no meio de tudo no espírito.

E não esperem que eu lhes nomeie esse tudo, que eu lhes diga em quantas partes ele se divide, que eu lhes diga seu peso, que eu ande, que eu me ponha a discutir sobre esse tudo, e que discutindo, eu me perca e me ponha assim, sem perceber a PENSAR – e que se ilumine, que ele viva, que ele se enfeite de uma multidão de palavras, todas bem cobertas de sentido, todas diversas, e capazes de expor muito bem todas as atitudes, todas as nuanças de um pensamento muito sensível e penetrante.

Ah, esses estados que nunca são nomeados, essas situação eminentes da alma, ah, esses intervalos de espírito, ah, esses minúsculos malogros que são o pão de cada dia de minhas horas, ah, esse povo formigante de dados – são sempre as mesmas palavras que me servem e na verdade eu não pareço mexer muito em meu pensamento, mas eu mexo nele muito mais do que vocês na realidade, barbas de asnos, porcos pertinentes, mestres do falso verbo, arranjadores de retratos, folhetinistas, rasteiro, ervateiros, entomologistas, pragas de minha língua.

Eu lhes disse que não tenho mais a minha língua, ama isto não é a razão para vocês persistam, para que vocês se obstinem na língua.

Vamos, eu serei compreendido dentro de dez anos pelas pessoas que farão o que vocês fazem hoje. Então meus gêiseres serão conhecidos, meus gelos serão vistos, o modo de desnaturar meus venenos estará aprendido, meus jogos d’alma estarão descobertos.

Então meus cabelos estarão sepultos na cal, todas minhas veias mentais, então se perceberá meu bestiário e minha mística terá se tornado um chapéu. Então ver-se-á fumegar as junturas das pedras, e arborescentes buquês de olhos mentais se cristalizarão em glossários, então ver-se-ão cair aerólitos de pedra, então ver-se-ão cordas, então se compreenderá a geometria sem espaços, e se aprenderá o que é a configuração do espírito, e se compreenderá como eu perdi o espírito.

Então se compreenderá por que meu espírito, não está aí, então ver-se-ão todas as línguas estancar, todos os espíritos secar, todas as línguas encorrear, as figuras humanas se achatarão, se desinflarão, como que aspiradas por ventosas secantes, e essa lubrificante membrana continuará a flutuar no ar, esta membrana lubrificante e cáustica, esta membrana de duas espessuras, de múltiplos graus, de um infinito de lagartos, esta melancólica e vítrea membrana, mas tão sensível, tão pertinente também, tão capaz de se multiplicar, de se desdobrar, de se voltar com seu espelhamento de lagartos, de sentidos, de estupefacientes, de irrigações penetrantes e virosas,
então tudo isto será considerado certo,
e eu não terei mais necessidade de falar.

não vou colocar a bibliografia, porque to com preguiça, e tive de digitar esse texto inteiro!

mas é isso!!!

the help is on the way!

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Tell all the people that you see (The Doors)









Tell all the people that you see
Follow me
Follow me down
Tell all the people that you see
Set them free
Follow me down
You tell them they don't have to run
We're gonna pick up everyone
Come on, take me by the hand
Gonna bury all our troubles in the sand,
Oh yeah
Can't you see the wonder at your feet
Your life's complete
Follow me down
Can't you see me growing, get your guns
The time has come
To follow me down
Follow me across the sea
Where milky babies seem to be
Molded, flowing revelry
With the one that set them free
Tell all the people that you see
It's just me
Follow me down
Tell all the people that you see
Follow me
Follow me down
Tell all the people that you see
We'll be free
Follow me down
Tell all the people that you see
It's just me
Follow me down
Tell all the people that you see
Follow meFollow me down
Follow me down
You got to follow me down
Follow me down
Tell all the people that you see
We'll be free
Follow me down

sábado, 11 de outubro de 2008

nã nã nã

tarde demais para escrever doces palavras..uehuaheuehuhuaheuehua

em outras palavras: Se fudeu!!!!!!


terça-feira, 7 de outubro de 2008

Em qualquer caso, sempre é bom ter o cuidado necessário

em qualquer caso, sempre é bom ter o cuidado necessário

pensando em tudo o aquilo que acredito, ou pelo menos ainda acredito, começo a considerar de modo, por assim dizer, "consideravel" a possibilidade de simplesmente me recusar a dar atenção para determinadas picuinhas. correto ou não, cedo ou tarde, o momento agora é o de estar aqui, nesse mundo que se apresenta todo dia tão novo e tão conhecido e tão desconhecido e tão velho. but, tão bonito naquilo que me faz ser cada dia mais contemplativa. não sei transbordar as coisas pelas palavras, nem falo de significante e significado, nem de poeta, nem de literatura, nem de escritor de dissertação. na verdadade se torna cada vez mais difícil falar, sem acusar, sem acometer alguém, sem recusar, sem ser ensurdecedor, mole, áspero e fétido comigo mesma. ah...seria tão perfeito se as pessoas não necessitassem mais tagarelar, não precisassem ser tão convincentes, tão cheias de razões, e de lucros e de reconhecimentos e glórias pelo simples fato de obter o convencimento. não tenho grandes questões que me atordoam, digo socialmente, mundialmente, ou seja lá o que for com a terminação mente. não tenho obrigações, ao meu ver, com tudo isso, sou fútil, sou fraca, sou egoísta, nada caótica para o padrões que assim definem o caos: como a primeira proporção daquilo que deveria ser executado e comandar tudo o que existe por aí. não sou de modo algum nada disso. sou banal. sei que não mudo nada a não ser eu mesma. e como é difícil o "eu mesma". como ela é difícil e azeda pra tantas coisas! ela jamais quis a verdade como absoluta. só aquelas de instantes que a colocassem alí. em qualquer lugar, seja ele qual for. cautela com tudo é suficiente e sufocante, mas necessária para ela. coragem é um ato heróico, e ela não passa de uma pessoa que não tem alma de herói. talvez em cena, em algum momento na cena. como eu sinto falta da cena! não! não é da cena. é de tudo que já envolveu um dia para que eu pudesse estar alí. o processo. o caminho. como isso tudo é lindo e me convence pelo simples fato de que ainda tenho fé no processo. que encontro feliz! sou feliz em cena, ou pelo menos estou.



chega...já foi demais pra uma terça-feira.

são necessários encontros felizes. cada dia mais. cada vez mais.


em qualquer caso, sempre é bom ter o cuidado necessário.


segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Out of Time (Jagger/Richards)

You don't know what's going on
You've been away for far too long
You can't come back and think you are still mine
You're out of touch, my baby
My poor discarded baby
I said, baby, baby, baby, you're out of time


Well, baby, baby, baby, you're out of time
I said, baby, baby, baby, you're out of time
You are all left out
Out of there without a doubt
'Cause baby, baby, baby, you're out of time

You thought you were a clever girl
Giving up your social whirl
But you can't come back and be
the first in line, oh no
You're obsolete my baby
My poor old-fashioned baby
I said baby, baby, baby you're out of time


Well, baby, baby, baby, you're out of time
I said, baby, baby, baby, you're out of time
Yes, you are left out
Out of there without a doubt
'Cause baby, baby, baby, you're out of time
I said, baby, baby, you're out of time






Só pra compartilhar a minha predileta...o vídeo não é um vídeo, mas ao menos dá pra ouvir...tão lindo!

sem meias palavras...é o nome daquele programa bonito

às vezes...eu me encho o saco dessa porralhada toda que fica por aí rondando minha cabeça, cada vez mais cabeluda, como se fosse um zumbido de uma mosca (aquelas azuis, sim!!!bem aquelas)...às vezes tudo flui tão bem...que coisa essa vidinha...uehaeuheuaheuhae

bonita!

sei lá!

vai saber....

eu nunca sei

e nem quero saber!

domingo, 5 de outubro de 2008

em processos...enfim...naquelas

de agora em diante não adianta!
vou até o fim!



ra