sexta-feira, 11 de setembro de 2009

saudade

“As janelas são pequenas
e as paredes são nuas

Tem apenas uma cama,
tem apenas uma prece

E ouço toda noite
por seus passos na escada

Mas eu sei vendo
seus olhos
E sei vendo seu sorriso

Que essa noite
será boa, será boa”

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

resta pouco a dizer...

então...já não tem muito o que falar...to tentando me silenciar um pouco!
mas como isso é difícil senhorrrrrrrrrr!!!!

tenho estado em estado vagante...sempre!

aff....

sexta-feira, 24 de julho de 2009

saudade...

faz um tempo já to que fora!!
fora do ar!!euhaeuahuahuaha to cheia de chuvisco!!!! não me enxergo mais direito!!!que coisa a inventibilidade de uma pessoa como eu!!!

to com saudade!!! claro que essa postagem não poderia ser realizada sem uma trilha sonora...hoje escuto Belle and Sebastian, o primeiro cd...e isso só me deixa mais saudosa dos meio-dias e o arroz integral que a mãe fazia pra mim...eu uma chata querendo fazer o que queria...e nem pra me ligar no quanto ela se dedicava fosse naquele simples arroz (o qual tem um sabor sem igual...sou um édipo de pênis atrofiado...completamente louca pela minha mãe...)...o teco me esperando e se esforçando pra comer o dito do arroz e legumes...tadinha...

o pai chegando na porta da cozinha e falando: cheguei!!! cansadinho...mas sempre com um olhar bondoso...cheio de amor pra me dar...sempre aquele abraço como se fosse o último...e a comunhão de um viver!!! tá eu amo o meu pai, e sou completamente ciente disso...vivo direitinho o mito da....(como é o nome?)...Electra...(viva o Jung minha gente)...
as vezes, a gente não vive de verdade o que tá alí, na nossa cara!!! saudade de ouvir funny little frog com vc Ste!!! E imitar o vídeo, como se a gente fosse capaz!

to com saudade de todos os momentinhos...inclusive aqueles em que a fúria tomava conta de todo mundo!!uheuaheuaehaueha

logo to chegando, parece que isso nunca tem fim...logo to chegando... quanto tempo já faz que eu to quase chegando?uehuehauehau

tristeza...

só um pouco de saudade escrita e registrada...com inúmeras reticências que talvez possam ser entendidas como os nós na garganta que sinto...


afff....

terça-feira, 7 de julho de 2009

just hold hands

achei tão bonito e fazia tanto tempo que não ouvia essa banda e essa musiquinha tão boa!!!!


adoro!!!!


segunda-feira, 6 de julho de 2009

rá...outro

esse é porque eu amo ele dançando nesse vídeo!!!! adoro...assitia esse filme sempre que passava no sbt...>efus

beijos e me bipa!!!


tireeee tireeeeeeeeee tireeeeee

eu gostava sim desse disco!!!

eu, sim, era criança e tinha medo do Michael Jackson no Thriller....


mas essa sempre foi a música que mais gostava!!!

depois dos apelos do Nuno Leal Maia, vejam vcs, faço uma homenagem ao Rei do Pop...

enfim...




depois...o Whatahell do mundo canibal canta essa musiquinha...

tireeee tireeee tire...marco marco card!!!....

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Lazy line painter jane - Belle and Sebastian

Hazey II - Nick Drake

E o que acontecerá na manhã em que o mundo se tornar
Tão aglomerado que você não poderá olhar pela janela pela manhã?
E o que acontecerá de noite na floresta, com doninhascom dentes que mordem tão afiados quando você não estiver olhando, à noite?
E todos os amigos que um dia você conheceu, te deixarem de lado?
Eles te deixavam seguro,
E eram tão confiáveis, sempre presentes e nos livros de recordações de toda sua vida
O que acontecerá
Na manhã
Em que o mundo se tornar tão aglomerado que você não poderá olhar pela janela
Pela manhã?
Ei, tire um instantepara o cabelo do seu irmão crescer
E agora, tire um instante para aconselhar sua irmã
E agora que a família
É parte de uma corrente
Tire seu tapa-olhos
E comece novamente

(Nick Drake)


sexta-feira, 12 de junho de 2009

Reconquistar a força pra remar
E navegar em mares de cerveja
Embebedar o medo de arriscar
E navegar em mares de cerveja



aieeeeeeeeeeeeeeeee

em breve!!!!!

quarta-feira, 27 de maio de 2009

celebridade é artista...artista que não faz arte

Quando eu penso que hoje em dia existem pessoas que são aclamadas como atrizes ou atores e vejo seu comportamento diante das câmeras...sinto vergonha de ser atriz, ou de pelo menos acreditar que sou isso. Decidi que não quero mais que me chamem de atriz. Chamem-me de diletante que vem de dilleto (prazer!! Chame-me de amador que é aquele que ama! Não quero reconhecimento em rede nacional da minha falta de paciência e da minha urgência em consertar a plástica mal feita, o peito caido, o dedo do pé inchado! Obrigada, não quero tirar minha cabeça acima da boiada e dizer: MUUUUUUU!! Quero é a alegria e o amor na minha profissã, um processo em tudo!

Stanislavski conta um fato que vivênciou. Segundo ele depois de assistir um espetáculo ficou profundamente encantado com o ator que se mostrou tão entregue a cena, às circunstâncias. Depois da peça ele e um amigo foram a um restaurante e, veja-se, o ator entra nesse local! Quanta honra era isso para Stanislavski, dividir o espaço com aquele ator. Com reserva ambos foram falar da admiração que sentiram pelo homem por ter desempenhado muito bem o papel. O senhor os convidou a sentar em um local reservado. E eles, que tanto queriam trocar experiências com aquele homem capaz de ter comungar-lhes algo tão belo, viram-se em meio a expressões de baixo calão ditas pelo homem, todo entusiasmo ía por água a baixo. Beberrão que era, tomou todos os vinhos que podia, e no final, não tinha nem mesmo dinheiro para pagar a conta. Caindo pelas beiradas o homem teve de ser carregado pelos dois até o hotel em que estava. Mostrou alí tudo aquilo que não precisava ser visto. Sem alguma compostura, ou delicadeza, ou empatia aquele homem que os havia deixado estonteados em cena, mostrou-se indigno de ser chamado de ator, isso é claro, na minha opinião.

Quando eu vejo hoje em dia, com os meios de comunicação em massa...diga-se a televisão mostrando pessoas, velhas!!! atrizes velhas no que fazem não ter nenhuma espécie de respeito pelos outros, e isso se estende a quem as vê...eu penso: quero ser diletante!!!

ao menos desse jeito não tem como colocar meu nome perto de uma coisa dessas, sim...isso é uma coisa dessas!

Gracias querida!!!

E concordo plenamente com o Marcelo D2: Celebridade é artista, artista que não faz arte, ou pelo menos a noção de arte dessas pessoas tá muito da pequena, tá muito da deteriorada!

affff

domingo, 24 de maio de 2009




porque ela é uma mulher e tanto

porque a música é linda


e porque estamos cá dentro de nós

segunda-feira, 18 de maio de 2009





seu olho me olha, mas não me pode alcançar...


gente de deus!!!

domingo, 26 de abril de 2009

sobre isso daí!!!!! (não sei o título)








no programa do pensamento criador

se a pergunta sempre foi o como...agora aparece sob a seguinte forma: o que?

o que fazer diante da grandiosidade do nosso trabalho criador?

ser criador! afirmar a invenção como parte da composição que empreendemos no treino, em nossa formação, na relação com o personagem! a submissão é o envenenamento que nos decompõe. através dela deixamos de ter responsabilidades com o que criamos!

nada, nem ninguém, está por aí pra viver na eminência da tristeza ad infinitum...
somos responsáveis e dignos de felicidade! dignos de alegria!

o que fazer?

alegrar-se!

sem projeções! plano-ético, aonde plano- significa antes de tudo: errância!

errar pelas bibliografias, pelo processo, pela vida!

sem culpa e sem projeções!

amor fati!
"sou plenamente convicto que o ator na cena deve procurar a felicidade, no sentido aqui atribuido a esta palavra. Estar em cena representa, para mim, um caminho para a felicidade. Mas não se trata da felicidade no sentido platonico, é uma descoberta fulgurante, um flash instantâneo. Atribuo o conceito da felicidade à palavra hebraica "asyr", que significa literalmente, golpe de fortuna. É esta sensação que o papel deve conduzir o ator. Ser feliz: esta é a missão que nos vem confiada do alto. Nossa obrigação é leva-la adiante."
(Juri Alschitz)

sábado, 18 de abril de 2009

Fragmento livremente adaptado para esse blogger provindo da dissertação!

Se o ator pode ser um exemplo ou um projeto para os homens fora do teatro, talvez o seja no sentido de refutar a condição de acocorado ou de homem cadeira, nas palavras incendiárias de Rimbaud. Repulsa que não se dá somente contra os apáticos, mas também aos que vivem agachados, homens amortecidos e reduzidos às necessidades fisiológicas: corpos adequados cuja funcionalidade de gesto está longe de ser eficaz. Em suas cadeiras esses homens “sonham com poltronas grávidas, com pequenos amores de bebés-cadeiras[1]” nos versos do poeta. (1995, pág. 124)

Para alcançar esse novo ator era necessário, antes de tudo, reivindicar o próprio valor do fazer teatro, alcançar seu significado em uma sociedade que colocava o cinema como uma espécie de inimigo (pode até ter sido, mas...)...Se homens de teatro como K. Stanilávski foram a fundo em suas pesquisas e mostraram uma inquietação sobre seu próprio fazer, e se o fizeram de modo tão efetivo a ponto de que as reverberações estão por aí em dias atuais, foi porque tiveram a decência de não aceitar que uma condição externa fosse o motivo de uma renovação. O que concordamos com Artaud, seria uma revolução de catastrados. O inimigo desses homens era o próprio teatro, com seu expediente, a necessidade de resultados sobre a cena, os inúmeros críticos, os inúmeros atores de talento, e nada de respostas àquela antiga pergunta de Espinosa: o que pode um corpo? Nas palavras de Artaud “é preciso insistir na idéia da cultura em ação e que se torna em nós como que um novo órgão, uma espécie de segundo espírito” (pág. 2, 2006). Tratava-se de estabelecer no centro do fazer teatro a potência criadora para uma renovação. Isso foi possível a partir daquele que é capaz de comungar efetiva/afetiva(mente) com o espectador: o ator. O exaltado “corpo sem órgãos” tratava-se do corpo que deixa de ser regido por um organismo condicionado aos hábitos, clichês e automatismos. ( Le caca!!!! aqui exaltado! diria Artaud). É preciso acreditar ou criar nossos inimigos (ficção sim, mas não uma mentira desmedida, nem mesmo infame)! E eles estão por aí! E permanecem aqui como se fizessem parte nós, os tais inquilinos. Algumas vezes chegamos a sentir a apatia tomando conta de nosso corpo-mente...é preciso crueldade!!! é preciso vida! orgânica ou não orgânica...é preciso se colocar a pensar sobre nosso ofício! recuperar a utopia ou anagogia de que nos fala Ruffini e alcançar aquilo que nos coloca como ativos criadores...e inquietos e alegres em nosso ofício!!!

Voltemos ao extremismo da ação sem medo de julgamentos, sem se deixar levar por aquilo que pode ser num primeiro momento pensado sobre isso...vamos a fundo! Vamos agir! Agir no mundo e permitir que ele aja em nós!

Vamos nos alegrar potentemente com o que fazemos!

e chega de homens cadeiras! chega de acocorados! chega de agachados!
isso é um exercício ético...e não moral!


[1] Fragmento do poema Assentados de Arthur Rimbaud.



Muse - Knights Of Cydonia

segunda-feira, 13 de abril de 2009

em processo de formulação reformulação...aformulação...nanana

enquanto isso no planeta Inajá (sim eu sou egoistica) tudo entra em órbita...e sai dela no mesmo instante em que tenta ser "caputurado" pelo satélite lançado por mim para compreender, enfim, tudo!
euhaeuaheuaheuaheauheuaeha

aie que eu me mato rindo!!

viva a Mirella Schino!

viva viva o Franco Ruffini!!

e viva viva viva (e ressucita) Cruciani!!!!


afffffe jesus!

quarta-feira, 8 de abril de 2009



Abigailll

amo vc!!!!!

eita Saião!!!!


Fragmento de "A propósito do teatro"


E no entanto continua a fazer sentido. Eu diria – mais do que nunca. Porque o teatro verdadeiro, o que sem partis-pris aguenta nobremente a sua própria incomodidade e a sua própria desgraça, é um jogo legítimo com a alegria e a inquietação de existir. Misturando e combinando os ritmos da vida e da morte, entrega-se à festa do espírito com toda a naturalidade de uma cadencia lúcida que antecipa ou acompanha os grandes raciocínios da existência livre e estruturada em moldes criativos, plásmicos e salubres. Feito para dez, vinte ou duzentos espectadores, permite-nos colocar o problema nos seguintes termos: “Entrego-me ao jogo que me ajudará a libertar a minha cadencia vital e social sem alienar o meu ser profundo, aquilo que sou enquanto membro da espécie humana. Sei que tudo faz sentido porque não perco de vista que o contentamento, a diversão e o repouso não me retiram a capacidade crítica e a inquietação criadora. E, assim, sou verdadeiramente participante em algo que é inevitável mas que já não me assusta: a progressiva marcha para a velhice e a morte, com o seu brusco ou leve correr de pano”.
Ou seja: a meu ver, o teatro tal como o entendo é um exorcismo contra o absurdo e a infelicidade da vida breve, contra a senilidade social e a barbárie que nos querem impor através de mecanismos de disfarce disseminados habilidosamente em descargas pretensamente cómicas ou dramáticas. Tal pressupõe uma chamada de atenção, se assim o quiserem, para a ética e não para a moral.
Num mundo que já não sabe bem onde está a realidade (veja-se a relevância que tomaram nos últimos tempos – até que os extinguiram porque estavam a mostrar demasiado o jogo… - uns simulacros intitulados “Apanhados”, onde situações absurdas ou estranhas eram encenadas sem que as vítimas se dessem conta e que tomavam por realidade), o teatro é uma parte da receita contra a incapacidade de multiplicação da visão clara que se pode ter das coisas. Repõe no seu verdadeiro contexto os dados da questão primordial: se somos alguma coisa, o que somos necessita de máscara? Se viemos de algum lugar, esse lugar onde está? Se vamos para algum lado, porquê fazer a caminhada duma forma que nos angustia mas não nos permite utilizar as pistas que temos?
Estas são perguntas legítimas. E são muito. São, com efeito, quase tudo.
A peça de teatro a que se aludiu a dado passo (“Passagem de nível”) e que foi publicada depois de vicissitudes diversas originadas por gentes alheias à sua saída a lume, escrevi-a numa altura em que me achava penosamente entregue a ostracismos provocados pela minha incapacidade de aderir a ritmos que visam acorrentar o ser humano a manjedouras de grupo ou de sector. Foi uma espécie de resposta vital à indignidade com que tentam macular-nos frequentemente, mesmo numa sociedade pretensamente democrática. Escrita em dezoito dias, quase de jacto e praticamente sem modificações, afixa a minha crença em alguns valores tais como: o amor electivo entre seres que se encontram a despeito das misérias das épocas, a liberdade de utilizar o tempo que nos é dado viver sem estarmos dependentes de preconceitos, a busca do conhecimento que pode ser a antecâmara duma eventual sabedoria.
Tal como Thomas Mann eu acredito que “o espírito não é monolítico, é uma força encerrada na vontade de fazer a sua própria imagem do mundo, a vida, a sociedade”. E, sendo assim, permanece como uma janela aberta sobre os diversos palcos da existência onde as personagens se movem como num início de acto.



Nicolau Saião

terça-feira, 7 de abril de 2009





hahahahhahah

aie meu deusssss!!!!>meldel


enfim...

a Claudinha e o Rafa me deram de presente o papel..uehauehauehauehuaheaue

aie que eu não posso ver o Jonas!!!

uehauehaueahueahueah

segunda-feira, 6 de abril de 2009

CIRCA: Clandestine Insurgent Rebel Clown Army


Então, numa daquelas andadinhas por sites na internet, acabei me deparando com uma formidável proposta: CIRCA.

O dia do Circo já passou, mas como o próprio CIRCA propõe:

Fuja do circo! Junte-se ao Circa!

Tá tudo em inglês, mas enfim...vale tanto a pena que isso nem significa tanto!!

segunda-feira, 30 de março de 2009

ddddddddddddeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuussssssssssssssssssssss

deus!! qualquer um deles!!!!!!!!!!!!!!!!!!me ajuuuuuuuuuda!!!

to com coiso!!!

que triste!!

nenhuma beleza nessas palavras...ah foda-se não é pra ter mesmo!!!

bonito é o fundo do meu blogger!!!

domingo, 29 de março de 2009

Atrás das linhas inimigas de meu amor

Amantes

No primeiro massacre eles se encontraram
Quando seus lares em ruínas apenas -
Doces mercadores: ela com seu amor
Ele com uma história toda de poemas.

E quando no fogo dos fornos,
Um beijo eles ensaiaram sutilmente,
Antes que o soldado voltasse para
A nocautear pelo ouro em seus dentes.

E mesmo quando na fornalha
Onde chamavam as chamas pelo calor,
Ele tentou beijar seus seios ardentes
Enquanto o fogo a queimava com ardor.

Mais tarde ele sempre se perguntava:
O escambo entre eles foi completado?
Enquanto ao seu redor os que saqueavam
Sabiam que ele foi enganado.

(Leonard Cohen)

 Leonard Cohen - So Long, Marianne

segunda-feira, 23 de março de 2009

Se essa for sua vontade...

"Nos fazer bem
E nos aproximar
E nos amarrar apertados
Segure suas queridas crianças
Nos seus trapos de luz
Nos nossos trapos de luz"

Leonard Cohen



sexta-feira, 13 de março de 2009

"Acredite, a morte é apenas uma amiga, nossa mais profunda amiga, talvez a única que jamais, jamais se abala com nosso comportamento e hesitações... e isso, é evidente, não no sentido sentimental-romântico da negação da vida, do contrário da vida, nossa amiga justo então, quando de modo mais apaixonado, mais movido, aprovamos nosso ser-aqui, o acontecer, a natureza, o amor... A vida diz sempre ao mesmo tempo: Sim e Não. Ela, a morte (imploro-lhe que acredite!), é a que realmente diz Sim. Ela diz apenas: Sim. Diante da eternidade."
Rainer Maria Rilke
Para meu amigo Felipe Cassiano

segunda-feira, 9 de março de 2009

Lucky

It's gonna be a glorious day.

I feel my luck could change!!!

>efus

>efus

quarta-feira, 4 de março de 2009

é isso daí pessoal...

enquanto isso...tudo está a caminho do esperado, e junto vem o inesperado que é sempre bem-vindo...ou nem sempre!

tenho feito minhas coisinhas e não estou com o mínimo saco de dizer aqui o que é...vai que querem me copiar...viva a imitação minha gente!!

então...fico sem fazer essas coisas...e faço só minhas coisinhas!!

que bonito!!!

tá tão sem nexo e anexo isso que já era....

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009




como se não bastasse a belezura que é essa música do Queens, esse vídeo tem eles, o David Grohl e a lindura do Cee Lo...

aff

que achado nessa manhã em que estudo minha potência!!!

viver não é precioso???

affffffffffffff

sábado, 7 de fevereiro de 2009

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

música de um dia

 The Doors - Love Street

mentos!!!!

dia bom...
saudade que já existe sem ao menos haver distância...

afffffff


meu gato está bem novamente....


isso é tudo!

finalmente, mais um dia divino!!!!!

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

I would prefer not to, sir






"Tudo estava arrumado metodicamente, com os papéis guardados à mão. Os escaninhos eram fundos e, ao remover os arquivos de documentos, tateei em todos os compartimentos. Então senti algo ali e tirei-o para fora. Era um velho lenço colorido, pesado e amarrado em forma de trouxinha. Abri-o, e vi que eram suas economias.
Então relembrei todos os mistérios silenciosos que eu havia notado no homem. Recordei que ele apenas falava para dar respostas; que embora nos intervalos ele tivesse um bom tempo para si mesmo, eu nunca o vira lendo - não, nem sequer um jornal; que ele ficava longos períodos de pé, olhando para fora de sua pálida janela atrás do biombo, com vista para a parede de tijolos sem vida; eu tinha certeza de que ele jamais ia a qualquer refeitório ou restaurante, enquanto que seu rosto pálido indicava claramente que ele nunca bebia cerveja como Turkey, ou mesmo chá ou café, como outros homens; que ele nunca ia a qualquer lugar em especial que eu soubesse, jamais saía para uma caminhada,exceto, é verdade, no caso em questão; que inclinara dizer quem era ou de onde vinha, ou mesmo se tinha algum parente no mundo; que apesar de ser tão magro e pálido, nunca reclamava de doença. E acima de tudo, lembrei-me de uma certa expressão inconsciente de - como definir? - combalida altivez, pode-se dizer, ou uma certa reserva austera de sua parte que me influenciara positivamente quanto a aceitar suas excentricidades, quando temi pedir-lhe para fazer a menor das tarefas para mim, ainda que por sua longa e contínua imobilidade atrás do biombo eu pudesse dizer que ele devia estar parado de pé numa daquelas suas sessões de contemplação da parede sem vida.
Ao relembrar todas essas coisas e compará-las com o fato recém-descoberto de que ele fizera de meu escritório sua residência fixa e lar, e sem esquecer de seus caprichos mórbidos; ao relembrar isso tudo, um sentimento de prudência começou a tomar conta de mim. Minhas primeiras reações haviam sido de pura melancolia e sincera piedade, mas na proporção em que a situação miserável de Bartleby crescia em minha imaginação, aquela mesma melancolia transformava-se em medo, e a piedade, em repulsa. É tão verdadeiro como terrível que, até certo ponto, a idéia ou a visão do sofrimento traz à tona nossos melhores sentimentos, mas, em alguns casos especiais, isso pára de ocorrer quando esse ponto é ultrapassado. Engana-se quem diz que isso se deve invariavelmente ao egoísmo inerente ao coração humano. Provém, antes, de uma certa desesperança de curar uma doença orgânica e grave. Para um ser sensível, a piedade não raramente se converte em dor. E quando se percebe finalmente que tal piedade não leva a um auxílio eficaz, o bom senso obriga a alma a livrar-se dela. O que eu vi naquela manhã convenceu-me de que o escriturário era vítima de uma doença mental inata e incurável. Eu poderia oferecer compaixão ao seu corpo, mas não era seu corpo que lhe doía; era sua alma que sofria, e a sua alma eu não conseguia alcançar."


In: Bartleby, o escriturário
(Uma história de Wall Street)


Herman Melville

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Crown of Love

They say it fades if you let it,
love was made to forget it.
I carved your name across my eyelids,
you pray for rain I pray for blindness.


quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Arcade "Love" Fire






só um obrigado seria pouco...

as palavras nos abandonam, não é verdade?

mas algo ainda podem nos oferecer...é isso que eu acho maravilhoso!


Com amor sempre!!!




Que seja intensificado e vibre nas direções das grandes entregas!!!
(Está dito, é bom!)



Ina

domingo, 4 de janeiro de 2009

viva a passividade!!!

ah!!!!

a passividade!!!!!


não eu não quero a passividade na minha vida! exclamação porque isso é uma ordem! outra ordem. hoje eu me cansei das mazelas, das tristezas, das choromingações alheias, da falta de querer, ou de querer algo impossível. Chega minha gente!!! Aie que merda! Todo mundo tem que concordar com o "coitadinho...como é sofrido": VAI CARPIR UM LOTE!


Viva meu apetite que voltou revigorado! meu apetite de viver! minha fome de vida!!! de sim existência!!!! eu te amo em completude! e as vezes sem completude!



>efus

>efus


>efus


*Morri


the help is on the way!!!

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

“La Litérature et la Vie”, Critique et Clinique



Decerto que escrever não é impor uma forma (de expressão) a uma
matéria, a do vivido. A literatura tem que ver, em contrapartida, com o
informe, com o inacabado, como disse Gombrowicz e como o fez. Escrever
é uma questão de devir, sempre inacabado, sempre a fazer-se, que
extravaza toda a matéria vivível ou vivida. É um processo, quer dizer, uma
passagem de Vida que atravessa o vivível e o vivido. A escrita é
inseparável do devir: ao escrevermos, devimos-mulher, devimos-animal ou
vegetal, devimos-molécula até devir-imperceptível. Estes devires
encadeiam-se uns com os outros segundo uma linha particular, como num
romance de Le Clézio, ou então coexistem em todos os níveis, por
intermédio de portas, entradas e zonas que compõem o universo inteiro,
como na poderosa obra de Lovecraft. O devir não vai noutro sentido: não
devimos Homem, mesmo que o homem se apresente como uma forma de
expressão dominante que pretenda impor-se a toda a matéria; ao passo que
mulher, animal ou molécula têm uma componente de fuga que se descarta à
sua própria formalização. A vergonha de se ser um homem: haverá melhorrazão de escrever? Mesmo quando é uma mulher que devém, ela tem de
devir-mulher, e este devir nada tem que ver com um estado de qual poderia
vie a reclamar-se. Devir não é atingir uma forma (identificação, imitação,
Mimésis), mas é encontrar a zona de vizinhança, de indiscernibilidade ou
de indiferenciação, de maneira que já não nos podemos distinguir de uma
mulher, de um animal ou de uma molécula: e que não são nem imprecisos
nem gerais, mas imprevistos, não-preexistentes, tanto menos determinados
numa forma quanto mais singularizados numa população. Pode-se instaurar
uma zona de vizinhança com qualquer coisa, com a condição de que se
criem os meios literários para isso, como com o áster, segundo André
Dhôtel. Entre os sexos, os gêneros ou os reinos, qualquer coisa passa2. O
devir é sempre “entre” ou “dentre”: mulher entre as mulheres, ou animal
dentre outros animais. Mas o artigo indefinido não efectua a sua potência a
não ser que o termo que ele faz devir seja, ele próprio, desapossado doscaracteres formais que fazem dizer o, a (“o animal que aqui está”). Quando
Le Clézio devém-índio, é um índio inacabado esse, que não sabe “cultivar
milho nem talhar uma piroga”: em vez de adquirir características formais,
entra numa zona de vizinhança.



Gilles Deleuze