domingo, 30 de março de 2008

sim, eu sou rasa! rasinha da silva e silva

ai. ai. ai. como é bom poder dizer isso assim: eu sou rasa!!!!! eu não tenho profundidade de defender causas. meu! eu nem consigo defender a minha, que merda! ainda tenho que dar conta da humanidade! ha. ha. ha. sim, meus queridos: viva o terceiro personagem! meu espírito de porco! meu humor alemão! viva! sou grata a poder tocar horror em todas as grandes causas, porque como ser humano que sou, sei que nada muda caso não me coloque em estado de morte de mim mesma...sim: fumacinha de mim! e aí? e aí que eu me preocupo com o desgelo do planeta. claro que sim! mas e...eu? eu como ser humano que não faz isso esperando um: oh! que bela ação você faz querida! eu sei que não sustento por muito tempo esse personagem de bom tom social, intelectual, boçal!!!!!arghhhhhhh!!!! por quê diabos tudo tem que ser mais pesado do que é? por quê? isso traria à vida (vida não, vidinha) mais objetividade?

castrados!

eu não acredito em nada que não coloque o rabo do indivíduo na reta, bem na retinha. ah, acredito que não preciso explanar aqui, à toda grande elite pensante, o que quero dizer com estado de morte. caros intelectuais: quando digo isso, refiro-me à morte simbólica. simbólica não somente como aquelas ocas e insignificantes características, que tentam encerrar homens que viveram, em um sem número de ismos: simbolismo, expressionismo, futurismo, surrealismo, cubo-futurismo e etc...(vocês não podem ver, mas graças à minha formação acadêmica, repudiada por tantos, eu nem precisei pesquisar na wikipedia todos esses nomes que vocês insistem em citar por aí!). quando falo em simbolico falo de simbolo mesmo, de processo sobre si, de abandono, de DESAPEGO! não entendem o que quero dizer com isso? pois bem, comecem a se colocar! falar é fácil, quando você tem o chamado paternalismo (ha ha, e tem gente que vem me criticar porque estou aqui na academia, no meio do paternalismo bonito que é a universidade, fazendo meu mestradinho, quietinha e com um intuito que vai muito além das supostas probabilidades que muitos repousam sobre mim). Sim queridinhos, eu trabalho sobre mim mesma. e vocês?


não me venham com ah...blá, blá, blá...cansei de ouvir certas coisas em terras que tenho por demais apreço. o paternalismo se esconde nesse tipo de atitude regionalista, que impõe um tipo de leitura, um tipo de teatro, um tipo de obra de arte, um tipo de música, como sendo melhores. quando os frutos da casa não são bons o suficiente, alimentamos uns aos outros nossos egos, e todo mundo, admirem-se: É ARTISTA!!!!
reconhecido até os limites da cidade!
vocês criam pessoas que acreditam ser o centro do universo, impedem que o mundo seja visto porque impõem coisas e ignoram o que há de humano!
cansei de ouvir pessoas sem o mínimo de escrúpulos orientando como eu deveria caminhar nas ruas daquela cidade. como me portar! bah!!!!

e tenho pena de quem acredita que ande com suas próprias pernas por aí!

esqueçam!

vocês andam conforme a música toca, vi isso na minha relação com as pessoas. eu posso parecer uma bobinha, uma burrinha, uma idiotinha, e um monte de inhas, mas, caras, eu tenho minha opinião bem formadinha.

eu teria tanta coisa pra escrever, não porque sou dona do conhecimento do universo, ou porque estou impune ao meu redor...mas porque falo de mim, só de mim!


e pronto!

fiz isso em nome do meu bem estar, da minha sanidade que escorre por aí...todos os dias...e porque isso é um exercício pra botar a emoção pra fora...orientado por uma mulher digníssima que faz parte do paternalismo da universidade, mas uma mulher que olha o mundo e não a semi-circunferência dela que vai do cú até o umbigo, como muitos por aí!

e foi bem botadinha!!!


viva o terceiro personagem minha gente!!!!!

sexta-feira, 28 de março de 2008




Carcará
Lá no sertão
É um bicho que avoa que nem avião
É um pássaro malvado
Tem o bico volteado que nem gavião
Carcará
Quando vê roça queimada
Sai voando, cantando,Carcará
Vai fazer sua caçada
Carcará come inté cobra queimada
Quando chega o tempo da invernada
O sertão não tem mais roça queimada
Carcará mesmo assim num passa fome
Os burrego que nasce na baixada
Carcará
Pega, mata e come
Carcará
Num vai morrer de fome
Carcará
Mais coragem do que home
Carcará
Pega, mata e come
Carcará é malvado, é valentão
É a águia de lá do meu sertão
Os burrego novinho num pode andá
Ele puxa o umbigo inté matá
Carcará
Pega, mata e come
Carcará
Num vai morrer de fome
Carcará
Mais coragem do que home
Carcará


(Chico Buarque)


então o sonho dessa senhora (uma mulher linda, sem dúvidas) era ser atriz! tornou-se cantora, mas e quem diz que o que ela faz não é estar presente corpo/mente/alma/espírito? e esse não é um dos objetivos do ator quando se entrega aos personagens? não é esse o peixe dourado que devemos entregar a nossos espectadores, à alma coletiva que é o público?
Ah!!!Ela me ensinou o que é sentir a imagem, coisa que achava inútil no palco, e o melhor de tudo, é que não é só sentir, é viver, com técnica e todos aqueles blá, blá, blás que exigem da gente. não acredito em alguém, quero dizer um ser humano, que se recuse a sentir. não quero nunca mais me recusar de sentir!
sinto!
tenho fome de sentir!
e, Maria Bethania me mostrou como é se entregar com domínio. domínio de si.
saudade de ser atriz.


é meu tempo, no entanto, e compreendo como necessário.

o tempo

sempre o tempo.

à todos meus companheiros do infortúnio de ter nascido: tenham fome de sentir, fome de carcará!

segunda-feira, 24 de março de 2008

A Pequena Chama

o chamito estava na geladeira do botequim

o chamito...o chamito

o botequim...o botequim

quantos ecos dentro de mim!!!

que nunca se acabe meu chamito

esse desejo que arde em mim

e que vejo realizado numa mesa de botequim

o gênio que em seu frasco aparece

fulgura uma esperança, um desgosto, um furor

de amor

e

MORREU!

eu e meu amigo punk

então, todo mundo sabe que em algum momento da vida a gente encontra um amigo que parecerá a maior contradição do universo. refiro-me a escolhas pessoais, e mesmo aí no minha tribo sou eu; vai querer ser, fazer parte, ou desejar ser de algum grupo social. isso os torna, muitas vezes tão interessantes...ou uns chatos que defendem uma coisa que, na real, nem vivem. mas enfim, viva a contradição, o mundo tem que ser feito disso também. contradição. o fato é que isso que vem aqui relatado, toscamente como é de praxi, não foi senão mais que um sonho. seja entendido aqui sonho como a coisa em si, sem metáforas, pra não ficar parecendo um desejo e blá blá blá... pra falar a verdade, li algumas poucas coisas sobre a pessoa diretamente envolvida por minha imaginação no sonho. sei muito pouco sobre sua personalidade, mas sei que acabou conseguindo sobreviver da única coisa que sabia fazer. enfim, sem contornos brilhantes ou seja lá o que for, ele é um ser humano como outro qualquer, que se fode o tempo todo. mas acho que é isso que me impressiona nas pessoas, o quanto elas conseguem assumir as pessoas nelas, assumir a si mesmas.
portanto, não se trata de um desejo de fã, tietagem. foi um sonho com um ser humano. mas, e isso é engraçado, como é que a gente se afeiçoa ao outro desse jeito? eu falo isso, pois parece que conheço ele, mas, mãe de deus, eu não sei nada sobre ele, nunca li um livro até o fim, quando muito alguns contos. é, mas algumas vezes a gente acaba se identificando. e se identifica tanto que aquele que parecia tão distante, torna-se um outro mais próximo, vivo como eu, ainda que não esteja mais tão próximo.
hoje, depois do sonho, chamo-o de meu amigo. amigo punk, ou melhor:
Bukowski, meu amigo punk.
aos fãs, se é que algum lerá isso someday, sei da paixão de Bukowski por sinfonia (Mahler, por exemplo, que também gosto, aprendi a ouvir e gostar de música erudita, mas confesso que Mahler não é dos meus preferidos) e que o título do texto não tem nada a ver com a pessoa do Bukowski. mas, o que eu posso fazer se ele era meu amigo punk no sonho? e assim, o escritor Bukowski tornou-se: Bukowski, meu amigo punk.

sei que pode até parecer prepotencia de minha parte. caso fosse outra pessoa, referindo-se ao Mick assim, eu teria uma síncope. não quero me tornar do dia para a noite uma adoradora do velho buk, como costuma ser chamado. sou sim adoradora de humanidade, em qualquer porcentagem! seja uma ótima pessoa ou péssima, isso não me importa, eu gosto é de gente de carne e osso!
e naquele sonho Bukowski era de carne e osso! para aqueles que acreditam que eu era uma intimidade sem fim com ele, esqueçam! nossa relação era distante, somente seus chutes me preocupavam (vai que o alvo era eu, e não sabia!), e justamente por isso é que eu o chamo de punk, a desgraça do velho polgava como numa roda punk o tempo todo! e acho que tinha todo o direito, na real, eu é que queria ter a coragem dele: de chutar um monte de coisas chatas da minha vida. a começar por minha culpa (isso é pra outro texto!).

olhando suas fotos em alguns livros, eu vejo um Bukowski como qualquer um de nós. estranho e fácil: não precisei torná-lo melhor, nem vê-lo pior, eu o vi assim desde o início: meu amigo punk. mesmo que ele não me passasse nenhum trago daquela garrafa que carregava, mesmo quase me chutando por vezes, ou mesmo disparando um fluxo de pensamentos atrás de outros que tiravam meu chão e me colocavam no lugar do qual não queria sair nunca: sem culpas.

Bukowski profeta???
hahaha...aieeeeeeeeeeee (meu espírito de porco começa a se manifestar!)
deus, era o que faltava, infelizmente, eu não psicografo ou lembro daquilo que me disse, mas me deu coragem, e que cada vez que penso no Bukowski, penso nele capaz de materializar o que chamei de contraditório antes. não naquele sentido que deixa qualquer um meio de cara ou no mínimo zonzo. mas no sentido de estar vivo! e isso me basta!


só falta a cerveja!
a quem possa interessar, a todos que assumem a contradição, às não-certezas, a quem me ensinou amar o outro como é (essas pessoas sabem quem são), e, claro, ao Bukowski, meu amigo punk!

domingo, 23 de março de 2008

not a crime

vamos lá!

o que será o assunto do dia!

o cardápio?

a fome de dizer alguma coisa....





aff





algumas vezes a gente tá tão né....up...out...tão pra lá! pra fora!!

ui!

chega me dar um gnócio!



algumas vezes não....



bem...bem...bem....então...é....

talvez seja algum dia...





mas pode não ser





RÁ!



hahaha...que engraçado!

então como eu não tinha nada pra falar mesmo.....










the help is on the way!!!!

terça-feira, 18 de março de 2008

não sei nunca um título

tá bom, os caras vieram, tocaram, e foi tudo de bom o show...só isso que eu tenho pra dizer!

e dizer que eu sinto saudade!

hoje eu sinto saudades! e mais nada!
o que se pode fazer quando estamos assim? sim eu poderia ler aquele texto que a profe passou, que aliás parece que me esclareceu minha pergunta de pesquisa. mas não to com vontade hoje eu já estudei o que precisava, não escrevi o que precisava, mas já estudei.
na verdade, eu escrevi o que precisava, mas não sei. não sei se é aquilo, se pode ser desse jeito o meu texto. porque na verdade queria poder escrever como escrevo aqui. aie
acho tão bom esse descompromisso!
mas to cansada de reclamar de uma coisa que não existe, que eu criei e que é uma coisa que eu criei e pronto!
então chega de reclamar e vamos ler o texto, ou assistir o filme que tá passando...
mas sofrer...



N.A.O!!!




to fora, mano!

viva o interpol que veio pra beagá!
e viva a professora que está sendo muito importante pra mim, mas não vou colocar o nome dela, acho que pode não soar de bom tom!
mas ela sabe que ela tá me ajudando e muito!


beijos

me

bipa!

sábado, 15 de março de 2008

é hoje!!!!!!

hoje minha gente...

hoje!!!!


aie
aie
aie!!!!!!!!!!!!!!!




é hoje!!!!!!

segunda-feira, 3 de março de 2008

decepção amarga

Não adianta...

o belo não é mais capaz de comover as pessoas!