segunda-feira, 12 de maio de 2008

rilke

RENASCIMENTO II


Lá a fé não era a confiança quimérica
que a todos ordenava pôr covardemente as mãos,
era um estar à escuta, e o amor os fez
orar imagens e construir orações.


Sentiu um solitário: seu íntimo tornou-se amplo,
assim ele desceu ao seu silencioso germinar,
e sua alegria encontrou o Deus acolhedor;
ele foi procurar o Secreto na dúvida
e trêmulo ergueu-o para a glória.


San Domenico em Fiesole, 19 de abril de 1898.
(Rainer Maria Rilke)

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